quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

LIVRETANDO - A REALIDADE E A FICÇÃO por Kátia Rebello

REBELLO, Kátia. A realidade e a ficção. Florianópolis, SC: Papa-livros, 2013. 128 p.

Foto: Evandro Jair Duarte.

Ganhei este livro da autora Kátia Rebello. Eu li a sua obra "E por falar em fantasma...", que comprei na feira do livro de Florianópolis-SC, quando comentei com a escritora sobre o que gostei do texto tive a oportunidade de perguntar sobre outras possíveis publicações e eu soube que a lista era grande. Perguntei onde eu poderia conseguir os livros e ela me falou que alguns estavam esgotados e outros poderiam ser encontrados em livrarias ou sebos.

Para minha grata surpresa, eu encontrei o livro "A casa de praia" (já resenhado neste blog), estava nas estantes da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC), peguei emprestado e gostei muito.

Dias depois de nosso encontro Kátia foi até à BPSC me procurar (trabalho lá desde outubro de 2010), ela deixou-me de presente três títulos de sua autoria e um deles era "A realidade e a ficção", o qual faço sinopse agora.

Espero encontrar esta autora para uma nova conversa sobre a obra que li e resenho.

Kátia narra a história de Isadora, uma professora de Literatura que recém foi contratada para lecionar em uma universidade. Lá Isa (que por um motivo particular não gosta de ser chamada assim) foi apresentada aos demais colegas de trabalho e recebeu um convite para uma festa de boas vindas aos novos professores. na recepção conhece bem cada um e as fofocas sobre os demais.

Isadora em sua primeira aula se deparou com uma sala cheia de alunos interessados na disciplina de literatura com a nova professora que também é escritora. as primeiras perguntas dos alunos em sala eram sobre o livro que Isa escrevera.

Ela descobriu que o professor Falcão era professor de Literatura também e que muitos dos alunos migraram da sala do veterano para a da novata.

A professora ficou instalada na casa da antiga professora de Literatura que havia sido demitida e em seguida morreu em um acidente de carro. Um grande mistério gira em torno dessa morte.

Por volta da meia noite o telefone tocava e uma voz infantil falava com Isadora como se ela fosse a antiga moradora da casa, a professora Ondina. Esse ritual seguiu por muitas noites.

Na universidade há um Don Juan, o sedutor professor Falcão, muitos boatos sobre ele ter se relacionado com muitas professoras da universidade o deram o título de conquistador. Mas, até onde estes boatos são verdadeiros? De onde vem essa fama de sedutor?

Falcão e Isadora se tornam próximos e um jogo começa entre os dois. Ahhhhhhh, somente lendo o livro para saber o que acontece com eles.

Um clima de mistério se forma desde o início da trama e os leitores ficam tentando adivinhar o que está acontecendo.

Algumas revelações são feitas aos poucos, sobre: 
- a morte de Ondina;
- o porquê ela foi demitida;
- sobre o telefonema que Isa recebia todas as noites.

Ficou esclarecido de onde vinha a fama de Don Juan de Falcão.

Um livro que executa muito bem a sua função de entreter e provocar curiosidade. Leitura que prende e flui, ao nos envolvermos com o texto avançamos na leitura e nem percebemos o fim chegar.

Recomendo.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

LIVRETANDO - O CASAMENTO DA PRINCESA (por Celso Sisto)

SISTO, Celso. O casamento da princesa. Ilustrações de Simone Matias. São Paulo: Prumo, 2009.

Foto: Evandro Jair Duarte

Esta história de Celso Sisto é um conto popular africano.

A princesa Abena é vista por muitos como uma mulher muito linda, sua beleza é admirada e desperta o interesse de homens que desejam casar com ela.

A Chuva a procurar, eles conversam e Abena fica encantada com ele.

O fogo procura pela princesa e não a encontra diretamente, ele acaba por conversar com o pai da bela e formosa mulher.

E agora? Ambos receberam a informação de que casariam com Abena! Quem irá casar com a princesa?

Uma disputa inicia e o ganhador será o esposo da bela mulher.

História repleta de sensibilidade e paixão.

As ilustrações são primorosas.

Uma história de amor linda!

O livro eu peguei emprestado na Biblioteca Pública de Santa Catarina. Linda história, lindas ilustrações, recomendo muito!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

LIVRETANDO - O VENTO QUE ME VOA: HISTÓRIAS PARA LER LÁ FORA (por Jura Arruda)

ARRUDA, Jura. O vento que me voa: história para ler lá fora. Ilustrações [de] José Elias Silva Neto. Joinville, SC: Edição do autor, 2014.
Foto: Evandro Jair Duarte

A história de um papagaio que vive com sua dona, uma senhora aposentada. Ele vive em uma gaiola, tem a asa quebrada, não pode voar por ter a asa torta.

O vento que me voa é algo tão gostoso e tão especial.

O vento que me voa é um vento que liberta.

O vento que me voa é um vento que faz a imaginação ativar e levar muito mais além do que o próprio corpo pode ir.

Obrigado Jura Arruda por este texto tão gostoso. Que o vento que te voa venha mais e mais para tu teres mais histórias como esta para nós.

domingo, 10 de maio de 2015

LIVRETANDO - MORCEGOS NA BIBLIOTECA (Brian Lies)

LIES, Brian. Morcegos na biblioteca. Tradução e adaptação [de] Rosemarie Ziegelmaier. Ilustração do autor. São Paulo: Globo, 2009.
Foto: Evandro Jair Duarte

A noite chega e os morcegos procuram algo interessante para sair do tédio.

Um deles tem uma grande ideia, ir à biblioteca e ler um livro.

Entram e procuram por livros de interesse de grupos.

Todos começam a se deliciar com o que encontram.

"A biblioteca é um mundo encantado, com muitas coisas para descobrir".

Tem até a hora do conto, risos!

"O mundo dos livros encanta e nos leva para uma viagem".

Eles começam a viver histórias e a mergulhar nas aventuras.

Mas, o dia chega.

Foto: Evandro Jair Duarte


segunda-feira, 13 de abril de 2015

LIVRETANDO - TRAVESSURAS DE PEDRO MALASARTES (por Rosane Pamplona; Ilustrações [de] Weberson Santiago)

PAMPLONA, Rosane. Travessuras de Pedro Malasartes. História recontada por Rosane Pamplona. Ilustrações [de] Weberson Santiago. São Paulo: Folha de São Paulo. (Coleção Folha Folclore Brasileiro para Crianças; v. 8).

Foto: Evandro Jair Duarte

Este livro eu comprei na banca de jornal perto de casa. As histórias de Pedro Malasartes minha avó Maura nos contava. Ele aprontava todas.

Nesta história ele ouve falar de uma senhora muito mão de vaca, que não dá nada a ninguém. Daquelas que deixa apodrecer fruta, que cai da árvore, mas não oferece para ninguém. Veja na foto abaixo como iniciam as travessuras do Pedro.




Foto: Evandro Jair Duarte

Não é que ele inicia o plano e começa a dar certo?

Pedro pega uma pedra e vai fazer uma sopa de pedra perto da casa da tal senhora.

A sopa? Uma delícia!!!

Não é que ele tenta enganar até São Pedro, no céu?

Esse Pedro apronta e sempre se safa né.

Momento nostalgia! Lembrei de um momento em que minha avó sentou em seu sofá e começou a contar a história de Pedro Malasartes. Uma em que ele tem um chapeu e finge ter um pássaro embaixo, vende o pássaro e finge ir buscar uma gaiola... 


O livro contém:

- Vamos brincar?
- Para fazer em casa - Jogo da velha
- Cantando e brincando - Lagarta pintada
- Vamos cantar? - Marcha soldado
- Parlendas - Para brincar com os pequeninos
- Para arreliar
- Quem quer brincar? - Dança das cadeiras
- Para recitar
- Esticando a língua - A minha velha
- Adivinhe, adivinhão! - O que é, o que é
- Conheça mais sobre o folclore brasileiro - Quem acredita no Arranca-línguas?
- CD com a história e músicas.

segunda-feira, 30 de março de 2015

LIVRETANDO - A PROSA DO MUNDO (Maurice Merleau-Ponty)

MERLEAU-PONTY, Maurice. A prosa do mundo. São Paulo: Cosac Naify, 2002.



Foto: Evandro Jair Duarte

Um livro publicado pela editora Cosac Naify é antes de tudo uma grande obra de arte. Este tem a capa dura com uma sobrecapa linda. O papel é especial e o texto além de denso (pois o autor é denso no que escreve) é muito bem revisado.

Registro aqui a minha impressão ao iniciar a leitura. Texto profundamente inteligente e de difícil trajeto para o acompanhar na linha de raciocínio do autor. Preciso ficar focado e desconectado de tudo ao meu redor para o processo de leitura, registro e compreensão de Maurice Merleau-Ponty.

Esta é um obra inacabada de Merleau-Ponty (MP), ele trabalha com experiência do mundo percebido, o espírito e a verdade, a coisa percebida, as propriedades sensíveis, a linguagem...

Mesmo assim, eu super recomendo a leitura deste livro maravilhoso!

Neste livro, Merleau-Ponty nos alerta que eu sou o outro do outro e que o outro do outro sou eu.


A grande prosa é a arte de captar um sentido jamais objetivado até então e de torná-lo acessível a todos os que falam a mesma língua” (LEFORT in: MERLEAU-PONTY, 2002, p. 9).

É bem verdade, como dizíamos há pouco, que ela nos lança à intenção significante de outrem para além de nosso pensamentos próprios, assim como a percepção nos lança às coisas mesmas para além de uma perspectiva da qual só me dou conta depois. Mas esse poder de ultrapasar-me pela leitura, devo-o ao fato de ser sujeito falante, gesticulação lingüística, assim como minha percepção só é possível por meu corpo” (MERLEAU-PONTY, 2002, p. 36).

terça-feira, 24 de março de 2015

LIVRETANDO - A IARA (por Laiz B. Carvalho; Ilustração [de] Taline Schubach)

CARVALHO, Laiz B. A Iara. História recontada por Laiz B. Carvalho. Ilustrações [de] Taline Schubach. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015. (Coleção Folha Folclore Brasileiro para Crianças; v. 7).
Foto: Evandro Jair Duarte

Essa história eu conhecia, um pouco, de ver na televisão. Em desenhos ou na releitura de Monteiro Lobato, com a Iara do Sítio do Pica Pau Amarelo.

Uma menina que mora no fundo do rio e vem à tona para sentar em uma pedra, pentear seus lindos cabelos, cantar e seduzir. 

Iara é a senhora das águas.

Ela é semelhante à sereia, metade mulher e metade peixe.

Na história está que Iara era uma pequena índia que foi até o rio e se perdeu. Ao chegar a noite ela ficou por ali. Fez das águas suas moradas e ao entrar se transformou em metade humana e metade peixe.

Lá no fundo das águas doces está o seu castelo de cristal com muitas preciosidades.

Alguns já a visitaram e não voltaram mais, os que dizem conseguir voltar contam das maravilhas vistas e aconselham aos outros a não ficar perto do rio no cair da tarde.

A história é cheia de imagens lindas, detalhes que enriquecem o texto de Laiz B. Carvalho. Vale a pena conhecer e ler. 


O livro contém:

- Vamos brincar?
- Para fazer em casa - Barquinho de papel (para navegar nas águas da Iara...)
- Cantando e brincando - A canoa virou
- Vamos cantar? - Peixe vivo
- Parlendas - Para quando você entrar no rio
- Quem quer brincar? - Mamãe, posso ir?
- Para recitar
- Esticando a língua - Lá vai uma barquinha...
- Adivinhe, adivinhão! - O que é, o que é
- Conheça mais sobre o folclore brasileiro - Quem acredita no Boto?
- CD com a história e músicas.



LIVRETANDO - O CURUPIRA (por Laiz B. Carvalho; Ilustrações [de] Adilson Farias)

CARVALHO, Laiz B. O Curupira. História recontada por Laiz B. Carvalho. Ilustrações [de] Adilson Farias. São Paulo: Folha de São Paulo, 20015. (Coleção Folha Folclore Brasileiro para Crianças; v. 6).
Foto: Evandro Jair Duarte

Eu lembro pouco do Curupira, das aventuras apresentadas em algum programa de televisão. Ele é um guardião das matas, cuida das árvores e dos animais.

No livro é retratado como pequeno, do tamanho de um menino, dizem que é forte e muito esperto.

É ele quem cuida de tudo na mata, quando vem caçadores e lenhadores, fica como uma de suas obrigações a de espantar os invasores indesejados.

O pequeno salva os que estão em perigo (animais, árvores e outros seres da mata).

Com seus pés virados para trás, ele engana aos que tentam seguir seus passos.

Essa história recontada por Laiz B. Carvalho é muito gostosa de ler.
O livro inclui:
Vamos brincar?
Para fazer em casa - Zarabatana
Quem quer brincar? - Pega-pega
Cantando e brincando - senhor caçador
Vamos cantar? - Sapo Cururu
Parlendas
Para recitar
Enrosca a língua
Adivinhação
Conheça mais sobre o Folclore Brasileiro - Quem acredita na ONÇA-MANETA?
CD com histórias e cantigas.

quinta-feira, 12 de março de 2015

FILME - VERSOS DE UM CRIME

Título: Versos de um crime (Kill yours darlings)
Direção: John Krokidas
Elenco: Daniel Radcliffe, Dane DeHann, Michael C. Hall, Jack Huston, Ben Foster, David Cross, Jennifer Jason Leigh, Elisabeth Olsen
Ano: 2014
Gênero: Suspense, drama.
Filme visto na tv fechada.

Todas as imagens foram retiradas da internet (pesquisadas no google imagens).

Gosto muito de livros que falam de livros, tratam dessa temática. Igualmente é o gosto por filmes que trazem a biblioteca, o bibliotecário, o livro, a leitura, a literatura, a escrita, o escritor... como parte central do enredo. O título Versos de um crime me chamou a atenção e iniciei a sessão da tarde.


Um filme com Daniel Radcliffe, um estudante 


No início do filme uma música nos remete aos anos 60 ou 70 e uma citação do narrador diz o seguinte: "Algumas coisas, uma vez que você as amou, tornam-se suas pra sempre. E, se você tenta deixá-las ir elas dão a volta e retornam pra você, e elas se tornam parte de você... ou destroem você".



É um filme baseado em fatos reais.



Ambientado em 1944, o filme traz a história de um rapaz chamado Allen Ginsberg (Daniel Radcliffe), tem um sonho, o de ser um escritor, mas ele cuida da mãe com transtornos mentais. O pai é poeta de renome, que enternaria a mãe em uma instituição, se pudesse. Allen faz a inscrição em uma Universidade, a da Columbia, e é aprovado.



Ao chegar à Universidade uma visita guiada à biblioteca o faz presenciar uma cena interessante e inusitada para a época. Enquanto observavam obras raríssimas, que estavam expostas em mesas-vitrines, um jovem sobre em uma das mesas e recita um verso obsceno, de um livro restrito (censurado), a funcionária da biblioteca solicita que ele saia, na negativa ela chama os seguranças para retirá-lo do recinto.



Iniciam as aulas, as discussões, as descobertas, o início de amizades... e uma em especial é iniciada, com o tal rapaz que subiu na mesa e recitou os versos proibidos, o nome dele é Lucien (Dane DeHann). 


Allen e Lucien

As festas universitárias, sempre tão regadas de regras quebradas. Uma festa na casa de um rico excêntrico e intelectual, muitas bebidas, drogas, música, mulheres, divagações poéticas e filosóficas, tramas, ... jovens estudantes em busca de uma revolução literária.

O jovem precisa escrever para seu trabalho final, uma obra de ficção, ele escreve um texto que era para ser a defesa de seu amigo maluco, mas que o acusa de envolvimento, assassinato e deturpação da moral de uma época que não aceita sair dos padrões já estabelecidos.



Há na história um professor que se sujeitou a trabalhar como zelador da Universidade para ficar mais perto de seu pupilo, aquele que ele se relacionou e não largou mais do pé, em virtude da paixão nutrida por favores intelectuais (escritas de trabalhos para garantir notas). 

O uso de drogas é presente e uma droga é experimentada para auxiliar na liberação da mente para escrever sem muito pensar. O estudante utiliza e escreve sem cessar.


Um escritor surge como um novo amigo e é um transgressor. Ele diz que há muitos canalhas isolados escrevendo livros que não são bons, enquanto a boa escrita está na vivência, nas linhas dos frontes de guerra.

Os novos amigos aprontam muito. Um dia, três deles distraem a atendente da biblioteca para poder pegar a chave que dá acesso aos livros restritos e fazer uma cópia. Eles voltam mais tarde e o professor que é o zelador os delata aos guardas da ronda noturna. Eles conseguem fugir. Porque eles fizeram isso? A surpresa foi que eles trocaram todos os livros raros que ficam em um expositor da biblioteca, esses que são mesas com vidro. A Bíblia de Gutenberg e outros itens tão importantes quanto foram retirados e substituídos por outros quaisquer, desde que tivessem assuntos e imagens profanas, restritas. Assim, quando os novatos são guiados para conhecer a biblioteca e as tais obras a grande piada é revelada.

Allen apaixona-se por Lucien e sente ciúmes da relação dele com o novo amigo, o escritor transgressor.

Lucien resolve encontra-se com o professor que o assediava, no entanto Allen não sabe o fim desse encontro, ele imagine ser o reatar de uma velha paixão. Assim, Allen, em um bar, encontra um homem sai com ele e vai para a cama.

Mas, quem ele ama é Lucien... Muitos percalços, muita tensão, muita intensidade, uma morte e muitos pagam. Porém, um amigo tenta ajudar o outro, só que há um segredo que envolve o prisioneiro. Algo sinistro e macabro, que é revelado... e agora? Ajudar a quem sempre foi ajudado e nunca deu valor? Ou deixar que siga sua vida, pagando pelo que fez e seguindo com suas próprias pernas? Ou seja, que se vire?!

No fim, o destino se encarrega de fazer o que deve ser feito.
Um filme cheio de ideias de universitários revolucionários, festas, drogas, sexo e intensidade. Mas, o que achei interessante é que as cenas trazem a imagem de Daniel Radcliffe bem diferente do que o público acostumou a ver em Harry Potter, ousado, quebrando tabus, polêmico.

Trata de assuntos polêmicos para uma sociedade em 1944.

Eu, em particular, não curti o filme. Achei ruim.
Mas, gosto é gosto.

FILME: DIVERGENTE

Título: Divergente (Divergent)
Direção: Neil Burger
Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Kate Winslet, Zoë Kravitz, Ansel Elgort, Miles Teller, Jai Courtner, Maggie Q.
Ano: 2014
Gênero: Ficção científica, ação, romance.
Filme visto na TV Fechada.

Foto: internet

Este filme eu já havia visto que estava na lista de filmes disponíveis no Now da TV Fechada. O thriller não me chamou a atenção. Mas, eu já assisti a todos os que eu considerava interessante e em um domingo que se deseja ver algo na tv e não tem nada de bom passando na programação. Você vai até essa seleção disponível e decide dizer: vamos ver no que vai dar!

Não é que o filme é bom? Bem, eu gostei.

Uma sociedade dividida em grupos criados como facção. Uma delas é a INTELIGENTES, com os eruditos, os cientistas; outra com a AMIZADE, os que cuidam da terra e suprem a população com alimentos; a FRANQUEZA, com pessoas honestas, que cuidam da ordem da civilização; a facção AUDÁCIA, é a que vivem os soldados, os protetores, a polícia, e; a ABNEGAÇÃO, com pessoas de vida simples. No momento inicial do filme a Abnegação é a facção que comanda a cidade e há um movimento para tirar deles o poder de comandar.

A personagem principal é Beatrice, ela tem que fazer um teste para saber em qual dos 5 grupos ela ficará vivendo. 

Eu acho que ela será uma AUDÁCIOSA! 

O negócio é que após o teste que será feito com ela em uma sala especial, ela terá que escolher uma das facções e não poderá mais voltar atrás. Uma vez escolhida a nova vida ela terá que viver ou então será banida e viver como uma sem facção. O que não é bom para ninguém dessa nova civilização.

Beatrice tem um tipo raro de resultado no tal teste. Ela não é só audaciosa, ela é inteligente e abnegada (uma divergente). Um destino perigoso, pois os divergentes estão sendo caçados e mortos.

Foto: internet

Ela tem que escolher a facção que irá. A escolha é a Audácia e passa a viver com os guerreiros. 

Tudo é novo - o nome, o grupo, as roupas, a vida - agora ela é uma guerreira. E não terá moleza.

Começam os treinamentos físico e mental para ditar a função que os iniciados na facção terão dentro do novo grupo.

Foto: internet

Beatrice agora é Tris. O teste é duro e cheio de esforço, luta, sobrevivência, superação... Tris mostra com atitudes que DESISTIR não é o que a rege.

Um bom thriller. Vale a pena.

segunda-feira, 9 de março de 2015

DIVULGAÇÃO - SEMANA DO BIBLIOTECÁRIO

A Associação Catarinense de Bibliotecários - ACB convida você a participar dos eventos que serão realizados na semana do bibliotecário.

Veja a programação abaixo, inscreva-se venha conosco nesses dias aproveitar, discutir, socializar, conviver e fazer novas amizades.



quarta-feira, 4 de março de 2015

LIVRETANDO - O ESCARAVELHO DO DIABO (por Lúcia Machado de Almeida)

ALMEIDA, Lúcia Machado de. O escaravelho do diabo. 13. ed. São Paulo: Ática, 1987. (Série Vaga-lume).




Foto: Evandro Jair Duarte

Peguei emprestado na Biblioteca Pública de Santa Catarina.

Voltar à leitura de um livro da Série Vaga-Lume me traz boas lembranças. 

Lembro-me de estar na quinta série do ensino fundamental. Eu estudei no E.E.P.S.G Henrique Botelho, na cidade de São Sebastião (SP), no litoral norte.

A professora de Língua Portuguesa passou a lista dos livros que iríamos ler no ano e o primeiro seria Pega Ladrão, uma obra gostosa de ler e envolvente. Recordo que eu queria saber logo quem era o ladrão da história. Naquele tempo eu lia bem devagar, ainda leio lentamente, mas naquela época mais ainda. Pouca prática = pouca velocidade.

Depois lemos "Sozinha no mundo", a triste história de uma órfã, em seguida "o Mistério do Cinco Estrelas", outro suspense a ser desvendado. Por fim, "Zezinho, o dono da porquinha preta", triste história.

Outros livros foram lidos desta série, sem a professora solicitar leitura. Mas, o livro em questão, "O escaravelho do Diabo" eu não li. 

Como eu fiquei sabendo que ele terá versão, em breve, para as telas dos cinemas, eu resolvi ler por agora.

Narra a história de perigo para os ruivos. Eles são assassinados. E quem os mataria? Qual o motivo de tamanha violência? O que eu mais gostei é que não é um livro óbvio. Vale a pena ler e deixar se envolver pelo mistério.

Concordo com alguns leitores que o texto tem trechos e falas que demonstram um certo machismo. Mas, permito-me viajar e pensar que a autora narra uma história em 1987, os diálogos são os de meninos que estão a procura de meninas para curtir e namorar, falas de demonstração e exibicionismo masculino. Algumas falas que demonstram diminuir a mulher em alguns aspectos. 

Mas, prefiro pensar no contexto da época. Não há desmérito não.

Indico e digo que os leitores irão se divertir com o mistério.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CONTANDO HISTÓRIAS - LÁ VEM ELA ! (por Evandro Jair Duarte)

Hoje ela resolveu vir muito cedo, mais que o habitual. Eram seis horas da manhã, horas cravadas em pontualidade, quando ela chegou. 

A danada chega e já tira o sossego de qualquer um, imagine o meu, já a desagradável veio me visitar e tão cedo! Não é fácil livrar-se dela.

A infeliz começa a infernizar e não para. Meu Deus! Quando que ela vai parar com tanta maldade? Tanto sofrimento que causa?

A minha cabeça já estava latejando. Eu sentia como se meu crânio inflasse e desinflasse, igual a um balão em boca de criança. A cada inflada latejava.

- Porque ela não vai embora? - pensei.

- Tenho que fazer alguma coisa e urgente! - presença mais incômoda. Droga.

Levantei e fui para o banho e nem dei bola para ela. 

Ahhhh, o banho, como ele relaxa e faz com que suas águas levem um pouco do cansaço e da fadiga corporal ...

Saio do banho e ela já começa a me mostrar que está ali ainda. Minha pátria amada Brasil (pra não dizer um palavrão eu disse isso em sussuro).

Finjo que não noto que ela continua a querer tirar minha paz e me arrumo.

Já pronto eu vou para a pia e bebo um copo de água e alguns comprimidos.

Passo um perfume e rumo para a rua, nem quero saber dela e o que ela irá fazer. A sua presença é extremamente desagradável e não ficarei com minha mente nela.

Caminho pela rua e percebo que ela, também, está. Mas, que coisa chata!

Acelero os passos. Estou quase me atrasando para o horário do trabalho. Não é que a danada me alcança e já enche minha cabeça? Fico com a cabeça leve e tonto, uma baita de uma pontada vai bem fundo e dói. Que desgraça é que sua presença para mim!

Chego no trabalho e a moça abre a porta para mim. Estamos trabalhando com expediente interno e só funcionários podem entrar. Ela fica lá fora, graças a Deus e vai ficar por muito tempo lá se quiser me infernizar, como eu acho que é o propósito dela, logo ela dará o seu jeito.

Estou trabalhando e eis que ela surge, desgraça!!!

Não aguento mais essa indesejada dor de cabeça que resolveu vir me visitar tão cedo e duas horas depois, de tanto desprezo, de tanto fugir dela, ela ainda não vai embora? Mas, já sei! Tenho um remédio poderoso aqui. 

Dessa vez me livro dessa indesejada dor de cabeça.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

FILME - 50 TONS DE CINZA








Não li o livro. 

Fui ao cinema para assistir ao filme, minha amiga me convidou e falou que era bom, legal. 

Decidi ir e conhecer a história. 

Sinceramente, o filme não me vende o livro. 

Ele não me faz ir atrás da história e verificar os detalhes e tentar descobrir o que vem por aí nos outros dois livros. 

Em minha cabeça está: que se dane a chata e sem sal da Anastasia e o Christian Grey.

Me perdoem os fãs. Mas, achei a história fraquinha. 

Parece um romance adolescente, só não pode ser considerado adolescente pelo excesso de cenas em que a Ana está nua e por causa da questão "sadomasoquismo" e das pancadas que ele propõe dar nela.

A mocinha é chata, sem sal - uma imitação da mais chata ainda Bela da Saga Crepúsculo.

Para quem curte um filme de romance curtir - a história da menina simples, que está toda ferrada fazendo faculdade e tem como meio de locomoção o seu carro capenga (um fusquinha) - após conhecer o mega empresário Christian Grey, que trabalha em um prédio em que se intitula "Grey House", tem uma coleção de carros, um helicóptero, anda de avião fretado, blá blá blá - ao se envolver com Sr. Grey ele manda vender o fusca velho e dá um mega carro vermelho de presente de formatura. Contos de fadas (mocinha pobre e o seu príncipe encantado). 

Só que o príncipe em questão deixa bem claro que não curte romance. 
Que não dorme na mesma cama com ninguém. 
Que não leva vida de casal normal. 
Ele tem um contrato longo com deveres para uma mulher extremamente submissa, para ele dominar a seu jeito.

Ela pede para ele mostrar o pior dele, dentro do jogo proposto e não aguenta o tranco, vai embora.

Fim.

OBS: sei que tem continuação e ele irá mudar muito do que ele é. Sei que ele tem problemas em sua infância. Mas, sei lá... não curti 100%. Diria que eu curti 50%, por ser um entretenimento legal. Não bom bom bom. É legal e ponto.

Boa sorte aos que se voluntariarem a ver o filme.
Eu deixaria para ver na tv.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

LIVRETANDO - NEGRINHO DO PASTOREIO (por Laiz B. Carvalho; Ilustrações [de] Weberson Santiago)

CARVALHO, Laiz B. Negrinho do pastoreio. História recontada por Laiz B. Carvalho. Ilustrações [de] Weberson Santiago. São Paulo: Folha de São Paulo, 20015. (Coleção Folha Folclore Brasileiro para crianças; v. 5)


Foto: Evandro Jair Duarte

A história do Negrinho do Pastoreio eu confesso que não conhecia. Tinha até uma ideia do enredo, mas ler e ouvir, nunca tive essa oportunidade.

Li e achei extremamente linda e cheia de dramas. Fiquei muito pensativo com o desfecho da história, o que me deixou um pouco triste, vida sofrida a do pequeno pastoreio.

Sozinho ele vivia em uma fazendo com um fazendeiro e seu filho, que eram maus. Ele passa a cuidar dos cavalos e estes somem em uma noite. 

A culpa recai sobre o pobre coitado.

Em sua busca algo muito intrigante acontece.

Achei que o final era feliz e infeliz ao mesmo tempo.

Livro de ilustrações espetaculares.

O livro inclui:
Vamos brincar?
Quem quer brincar? - Pula-sela
Cantando e brincando - escravos de Jó
Vamos cantar? - O meu boi morreu
Parlendas
Para recitar
Enrosca a língua
Adivinhação
Conheça mais sobre o Folclore Brasileiro - Quem acredita no VAQUEIRO MISTERIOSO?
CD com histórias e cantigas.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

LIVRETANDO - A CUCA E SUAS HISTÓRIAS (por Silvia Oberg; Ilustrações [de] Adilson Farias)

OBERG, Silvia. A Cuca e suas histórias. História recontada por Silvia Oberg. Ilustrações [de] Adilson Farias. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015. (Coleção Folha Folclore Brasileiro para crianças; v. 4).


Foto: Evandro Jair Duarte

O referencial que tenho da Cuca é aquela do  Sítio do Pica Pau Amarelo do Monteiro Lobato, da versão televisiva da década de 1980. Um jacaré fêmea que morava em uma caverna na floresta e que fazia maldades com os habitantes da floresta e do sítio.

Quando eu assistia ao seriado e a gargalhada da Cuca ressoava na mata, eu já ficava atento para ver o momento exato em que ela iria aparecer.

Para mim ela era um ser mágico e especial no sítio. Ela era a representação de meu medo juvenil e bobo na época. Imagine!!! Eu só assistia televisão na casa de meus amigos, em casa não tinha. Quando chegou uma tv em casa, eu já tinha os meus 10 anos. E tudo era mágico e fantástico.

A Cuca era aquele jacaré que eu tinha medo e raiva por ela fazer tantas maldades com o sapeca Saci e com os pequenos do sítio, além da Tia Anastácia e com Dona Benta e demais.

No livro a autora informa que para uns ela é uma bruxa velha e corcunda, para outros é o próprio bicho-papão, entre outras representações que essa figura mágica assume na oralidade brasileira.

A Cuca e suas histórias está relacionado com as histórias contadas pelo Brasil acerca da figura Cuca, de suas artimanhas. Além de nos levar a pensar nas canções cantadas sobre ela.

Uma boa história, ilustrações maravilhosas, encanta o leitor, divertido esse livro.

O livro contém:
  • Vamos brincar?
  • Para fazer em casa - Bolo Cuca
  • Quem quer brincar? - Quem vai se esconder da Cuca? (Esconde-esconde)
  • Vamos cantar? - Nana neném, que a cuca logo vem...
  • Parlendas
  • Para recitar
  • Enrosca a língua - Língua do Pê
  • Adivinhação
  • Conheça mais sobre o folclore brasileiro - Quem acredita no Bicho-Papão?
  • CD com a história e as canções

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

LIVRETANDO - A MULA-SEM-CABEÇA (por Silvia Oberg; Ilustrações [de] Sidney Meireles)

OBERG, Silvia. A mula-sem-cabeça. História recontada por Silvia Oberg. Ilustrações [de] Sidney Meireles. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015. (Coleção Folha Folclore Brasileiro para Crianças; v.3).


Foto: Evandro Jair Duarte


A história da Mula-sem-cabeça é cheia de sabores e habilidades de uma personagem carismática que se torna vítima de uma grande maldade, esta motivada por inveja.

Interessante o quanto uma história inventada pode ser espalhada e recontada e aumentada a bel prazer.

Ainda bem que nem todos dão ouvidos à boatos né?

O livro ainda possui:
- Vamos brincar?
- Para fazer em casa (chapéu de jornal)
- Quem quer brincar? (Barra-manteiga)
- Cantando e brincando (Sinhá Marreca)
- Vamos cantar? (Sambalelê)
- Parlendas
- Para escolher
- Para recitar
- Enroscando a língua
- Adivinhação
- Conheça mais sobre o folclore brasileiro (Quem acredita no Cavalo-de-três-pernas?)
- CD com a história narrada e as canções.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

LIVRETANDO - ESTÉTICA: CONCEITOS-CHAVE EM FILOSOFIA (por Daniel Herwitz)

HERWITZ, Daniel. Estética. Tradução [de] Felipe Rangel Elizalde. Porto Alegre: Artmed, 2010. 200 p. (Coleção conceitos-chave em filosofia).

Um livro que comprei para entender sobre estética e usar em minha dissertação. Ele traz informações acerca da temática sob a ótica da filosofia.

Foto: Evandro Jair Duarte


O conteúdo é filosófico, o que exige leitura atenta e uma parada para a reflexão.

Gostei de ler. Ele me possibilitou entender alguns dos pensamentos de filósofos como Kant (gostei muito), Hume (não está muito de acordo com minha pesquisa - provável não o utilize os pensamentos dele).

Conceitos como o belo, o gosto, o sublime, a estética são interessantes e quero me aprofundar mais nesses temas.

Uma coisa me chama a atenção nesse livro, que para mim a experimentação é uma e para você é outra e não tenho o direito de impor o meu gosto pessoal, a minha visão à você. Posso compartilhar, mas impor não. Cada um precisa experienciar e tirar seus próprios conceitos e suas próprias vivências.

O que é belo para mim é belo para você?
O que é belo?

Muitos questionamentos, muitas dúvidas, muitas interrogações. 

Vale a pena ler para refletir e iniciar um pensamento acerca das questões.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

LIVRETANDO - BUMBA-MEU-BOI (por Crika; ilustração [de] Weberson Santiago)

CRIKA. Bumba-meu-boi. História recontada por Crika. Ilustrações [de] Weberson Santiago. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015. (Coleção Folha Folclore Brasileiro para Crianças ; v. 2).

Foto: Evandro Jair Duarte

O segundo livro da coleção folclórica traz a história do Bumba-meu-boi, eu não conhecia esta história e nem tinha noção do que se tratava. Temos em nossas histórias o bumba-meu-boi, o boi bumbá, o boi de mamão, são muitos bois e eu confundia tudo.

Uma narrativa linda e envolvente. As ilustrações são primorosas. Um boi, um casal, um desejo, a consequência, o arrependimento e o retorno.

Achei a história cheia de enlaces e fantasia.

No livro ainda tem:
-Brincadeiras para fazer com sugestões no livro.
-Boizinhos de bucha de banho.
-Brincadeira de Touro com música.
-Canção do Pai Francisco.
-Cantigas de ninar.
-Parlendas.
-Recitar.
-Enrosca a língua.
-Adivinhação.
-Mais folclore. Quem acredita na Onça-boi?
-CD com a história e canções.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

LIVRETANDO - O SACI (por Laiz B. Carvalho; ilustrações de Cris Eich)

CARVALHO, Laiz B. O saci. Ilustrações [de] Cris Eich. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015 (Coleção Folha Folclore Brasileiro para Crianças; v.1).

Eu assistia à televisão quando vi o anúncio da Folha de São Paulo em que fariam essa coleção e pensei, ótima oportunidade para ter  a coleção de alta qualidade.

Quando vi a propaganda eu curti a ideia de (re)narrarem histórias com as histórias de folclore brasileiro.


Foto: Evandro Jair Duarte

As capas são lindas. As ilustrações de muito bom gosto. São histórias recontadas.

Sem falar que todos os livros juntos formam uma imagem com a ilustração feita na lombada de cada livro. 

Lembram da coleção da Disney, com o Pato Donald, Huguinho, Zezinho, Luizinho e demais personagem? Acho que eram almanaques que cada lombada individual continha uma fração de uma imagem. Ao final, todos as obras juntas formavam a cena de todos os personagens em uma floresta. Amava também.

Veja como ficará a junção de todas as lombadas da coleção folclórica.


Foto: Evandro Jair Duarte

Quando Laiz começa a narrar, ela consegue trazer elementos que todos nós conhecemos e tivemos contato um dia. Um universo de família em um sítio... muito gostoso essa esfera da nostalgia.

O Saci é um sapeca, eu gosto das travessuras dele. Eu fiz até uma viagem ao Sítio do Pica Pau Amarelo (em minha memória - risos).

Ao final da história tem a seção: Vamos brincar?
Esta convida aos leitores a uma proposta de investigação bem divertida.

Tem, também, uma proposta de fazer perna de pau com madeiras; brincar de amarelinha.

Uma canção chamada LATA DE LIXO, outra que é A BARATA DIZ QUE TEM.

Tem parlendas, textos para recitar, enrosca a língua, adivinhação e uma incrível história da MATINTA-PEREIRA (também conhecida como: Mati-Taperê ou Mati-Pererê).

No fim temos um CD que traz as canções e a história do livro narrada. CLAAARO que eu lembrei de minha infância e dos disquinhos de histórias infantis que eu amava ouvir. Fora as fitas K7 que eu era fascinado.

Amei tudo isso!

DIVULGANDO - OFICINA LITERÁRIA BOCA DE LEÃO (Coordenação Claudete Terezinha da Mata)

A Oficina Literária Boca de Leão - OLBL é uma ideia de Claudete Terezinha da Mata e faz parte das atividades permanente da Biblioteca Pública de Santa Catarina - BPSC com o aprovação de projeto encaminhado à presidência da Fundação Catarinense de Cultura - FCC. Claudete é uma voluntária nessa grande e maravilhosa reunião, onde conversamos e escrevemos.

Trata-se de uma oficina de escrita literária e criativa. Todos os membros da comunidade catarinense são bem-vindos. Essa é uma ação pública e para o público em geral.


A OLBL tem investido em um potencial criativo e produtivo de seus membros participantes. Claudete pensou em iniciar com a escrita de contos. Assim, vários contos já foram criados e utilizados em narração de histórias na própria BPSC e em outros lugares onde o grupo já foi divulgar suas produções.

Contos de animais - Contos de assombração - Contos de infância - Contos de encantamento - todas as produções, até aqui foram desenvolvidas para serem apresentadas ao público infantojuvenil.

Com início em 2012 o grupo da OLBL cresceu em número e em qualidade de escrita e de narrativas.

Venha participar da Oficina e criar você mesmo(a) suas histórias!!

Nossos estudos e nossas produções estão sempre começando e recomeçando, para que VOCÊ possa estar conosco!!

Nosso aprendizado está sempre em um início, não estamos nem atrás e nem à frente de VOCÊ que virá se juntar a nós. Estamos sempre em pé de igualdade, venha praticar a escrita e ser criativo(a)!! Aguardamos você!!


Biblioteca Pública de Santa Catarina
Rua Tenente Silveira, 343
Centro - Florianópolis

O nosso primeiro encontro será das 18:00h às 20:00h no setor infantojuvenil da BPSC, do dia 03 de março de 2015.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

LIVRETANDO - LETRAMENTO INFORMACIONAL: FUNÇÃO EDUCATIVA DO BIBLIOTECÁRIO NA ESCOLA (por Bernadete Santos Campello)

CAMPELLO, Bernadete Santos. Letramento informacional: função educativa do bibliotecário na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. (Coleção biblioteca escolar).

Este livro eu comprei no Painel Biblioteconomia em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Bibliotecários - ACB estava vendendo e a autora estava presente no evento para ministrar uma Oficina acerca do letramento informacional. Claro que eu comprei, participei e solicitei foto e dedicatória para ela (Campello).

Li e reli, e agora, reli. Fichei, pois usarei algumas informações em minha dissertação de Mestrado que é sobre Competência Informacional.

Um bom livro para os bibliotecários e professores discutirem acerca da pesquisa escolar, do uso da biblioteca, da parceria do bibliotecário, enfim, muitas discussões e projetos podem surgir para melhor a pesquisa escolar e o uso das informações.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

COMPARTILHANDO - CONVERSAS EM TORNO DA LEITURA

Hoje eu fui ao Espaço Vida Saudável tomar meu shake da Herbalife e entre os vários assuntos compartilhados, veio à tona o gosto pela leitura e pelos livros.

Estávamos em quatro pessoas na discussão e o que falávamos era sobre a quantidade de pessoas reprovadas em um teste seletivo para o vestibular que direciona ao acesso às universidades. Estes, por tirarem zero em redação, não poderão utilizar a nota para entrar no ensino superior.

O assunto (livro e literatura) veio à tona quando uma das pessoas achou que por falta de leitura (geral) essas pessoas não conseguiram ficar no tema e se perderam feio, ou por não escreverem a tal redação, assim ficaram com a nota zero.

Nesse momento começou o momento nostálgico de cada um falar de suas próprias experiências com a leitura e como ela chegou a cada um.

Uma pessoa falou que não tinha o gosto pela leitura, mas que uma professora solicitou que os alunos lessem o livro O GUARANI e a experiência inicial era de ser chato ler e a história não ser tão atraente, mas que com o desenvolver da prática da leitura o gosto pela história veio e ao fim do livro a pessoa já estava totalmente apaixonada pela história.

Outra pessoa falou que gostava muito de ler e que lia livros infantis perto da barriga de uma filha grávida e que a criança a via lendo, gostou dos livros ao crescer e lia muito no decorrer da vida.

Eu compartilhei que minha família (evangélica) lia muito a Bíblia em casa e as revistas da escola dominical e que isso nos aproximou do livro e da literatura.

Nas idas para a casa de minha avó, nós conversávamos muito e contávamos muitas histórias reais e inventadas.

Eu comentei que uma experiência gostosa foi quando eu passei a frequentar a biblioteca da escola para poder escolher o meu livro e levar para casa o que eu desejava ler (eu levava uma semana para ler).

Depois eu fui apresentado aos gibis. Minha mãe falava para escolhermos um gibi de nosso gosto na banca perto de casa. Eu e mais dois irmãos mais novos pegávamos cada um o seu.

Eu lia o meu e depois os outros dois. Aguardava sempre para comprar outro e que meus irmãos comprassem algo que eu também curtisse para depois eu pegar.

Assim, conhecemos a Turma da Mônica, Chaves, Xuxa, Os trapalhões, Turma do Mickey, Conan o Bárbaro, tudo em gibis.

Um dia fui até à Biblioteca Pública de São Sebastião (Litoral de São Paulo) e fiz a minha carteirinha de leitor.

Lembro que o local era bem perto da praia, eu entrei e o cheiro característico de papel era forte e preenchia o ambiente.

Para quem me conhece adivinharia rápido qual foi o meu primeiro livro emprestado em uma Biblioteca Pública. Pois, eu gosto muito e sempre que posso eu compartilho algo dele no facebook "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupèry.

Na lombada do livro estava o número da chamada dele, utilizado para a localização deste na estante. Para colar esse número na lombada foi utilizado uma fita (que mais tarde eu a conheci como fita mágica), ela tem um cheirinho bem gostoso. Eu tenho mania de cheirar os livros. E veio desta época (eu acho). Todas as vezes que eu cheiro uma fita mágica eu sou automaticamente levado para aquele período de minha vida.

Mágica essa experiência.

Enfim, falamos muito e quando eu vi a hora passou e eu já estava atrasado para entrar no trabalho. Ainda bem que trabalho bem pertinho do Espaço.

DIVULGANDO : Criei um Canal no YouTube

Pessoal!  Criei um canal no Youtube para conversarmos sobre LEITURA e também sobre BIBLIOTERAPIA. Vamos conversar? Link: Leitura ...