segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CONTANDO HISTÓRIAS - NÃO ESTAMOS SÓS ! (por Evandro Jair Duarte)

Muitas vezes caminho pelas ruas e observo as atitudes alheias. Pessoas correm loucamente pelas ruas da cidade. Mulheres carregam bolsas de todos os tamanhos e tipos. Colocam-nas na volta do braço e andam com o olhar fixo à frente. Confesso que já parei para observar em qual direção estão fixadas e para minha surpresa percebo que não há nenhum ponto ou alvo específico. Muitas são descuidadas. Suas ENORMES bolsas, bolsões esbarram em tudo e em todos. Nos momentos de picos a coisa fica mais louca e engraçada para quem observa. As pessoas andam na mesma direção e próximas desviam para o mesmo lado, param, desviam com sincronia para o outro lado e param. De comum acordo cada um segue seu caminho ou com um sorriso pelo embaraço e pela situação ou com cara de chateação e fúria, por ter aquela pessoa atrapalhando seu caminho. Uma situação em que considero engraçada e com grande falta de educação de quem comete essa gafe está ligada aos fumantes. Tragam e sopram para frente e um apressado ultrapassa e enfiasse na nuvem de nicotina formada inesperadamente. Sem falar dos fumantes que caminham com o cigarro acesso entre os dedos e ao lado do corpo e sem observar que está inserido no mundo e que existem pessoas ao seu redor acabam por queimar um descuidado que ao tentar ultrapassar a passada por essa figura nicotinada é surpreendida pelo toque quente. Fora aqueles que sem saber recebeu a ponta fumegante em sua linda blusa de lã e só perceberá o estrago em casa quando irá despir-se para o banho relaxante após um dia cansativo de trabalho. Surpresa que causará raiva e espanto. Como aquilo aconteceu? Já vi essa cena dezenas de vezes, presenciei um ser fumegante queimar roupas de distraídos que continuam seu trajeto. Agora cá entre nós, dias de chuvas são dias complicados. Pessoas com guarda-chuvas caminham tranquilamente, em baixo das marquises e não abrem alas para os desprovidos deste acessório para dias chuvosos. Os indivíduos precisam ter a paciência e "cair" na chuva para prosseguir. Infinitas são as situações em que observo com grande irritação uma pessoa observar vitrines em dias de grande chuva com guarda-chuvas enormes e ao virar para continuar a caminhada enfiam seu acessório na cara de um caminhante. O cuidado chega a zero. Percebo "a minha pressa é grande e meu caminho primeiro". Todos andamos correndo e muitos sérios, bravos, irritados, aproveitamos pouco de tudo o que está ao nosso redor. Faça o exercício. Pare, sente e observe. Boas gargalhadas serão dadas por você. Muitas surpresas terás. Uma das minhas maiores surpresas é quando observo uma mulher bonita e bem arrumada passar por mim. Observo os olhares masculinos e femininos ao meu redor para a bonitona chic. Os homens com seus olhares famintos e as mulheres observam os pés, sobem para ver se a calça está de acordo e o cinto, observam a camisa, a bolsa, os demais acessórios dos braços, orelhas e cabelos. Fico boquiaberto com os olhares das mulheres com mais idades. Olham com inveja, olham com cara feia, olham de tal forma que eu fico curioso para perguntar o que elas estão pensando. É incrível! Bom, penso se estou sozinho ou aquela multidão realmente existe. Mesmo em meio à grande número de pessoas transitanto em pleno horário de "muvuca" percebo que cada um está em sua bolha ou mundo. Pouco importa se estou em frente à entrada de um restaurante em uma calçada onde mal suporta uma pessoa e atrapalho o andar de outros naquela micro rua, o que me importa é que eu estou conversando com um amigo ou uma amiga que terminou o almoço comigo e já está para voltar ao seu ambiente de trabalho. Se estou atrapalhando não interessa, primeiro vou terminar minha conversa e quando eu terminar eu libero o caminho para quem quiser passar ou para quem quiser entrar na porta do restaurante onde estou a conversar. O mundo pode me esperar porque eu sou mais eu e mais importante que qualquer outra pessoa. Empatia? Não sei. Acredito que essa coisa é para Pollyanna e seu jogo do contente. Parei, afe, ufa, desabafei. 


Autor: Evandro Jair Duarte
29 de setembro de 2011 

domingo, 28 de agosto de 2011

CONTANDO HISTÓRIAS - QUEM É ELE ? (por Evandro Jair Duarte)

A noite está calma, o céu está escuro e pontilhado de estrelas. No entanto, uma estrela brilha forte, destacando-se. Muitos a observam, alguns em seus lares, outros em desertos, outros em viagens e três grandes personagens buscam orientar-se em seu caminho. A estrela brilha forte, novamente. Corta o céu e direciona o trajeto dos três. São reis e levam presentes em suas mãos. Chegam onde ao final do risco traçado no céu pela estrela. Os três encontram um lugar humilde, um lugar diferente e estranho para o que procura. É uma estrebaria, será que seguiram o sinal correto? Entram e encontram um pai, uma mãe e o bebê. O pequeno estava em um berço improvisado. Era o local onde se colocava a ração dos gados. Forrado para o conforto da criança, este foi o local dos primeiros dias de um grande rei. Visitantes chegaram e ofertaram suas riquezas ao até então príncipe. O príncipe da paz. Ele cresceu. Foi batizado por seu grande discípulo e amigo. Fez proezas, grandes atos, até inacreditáveis. Trouxe visão, andar, vida e muito mais. O amor deste grande homem era incompreendido. Os incrédulos de seus atos o julgaram. Foi posto ao lado de um criminoso e louco. A grande multidão escolheu a loucura e condenou um homem de bem. Sua sentença foi a morte. Sua grande caminhada até o local da caveira foi dolorida, humilhante, de grande horror. Sua mãe, pobre mulher, viu tudo e não pode sequer ajudar. O que ela podia fazer contra o poder máximo que o condenou àquela situação? Ela chorava e sofria, sentiu a dor do filho. Grande mulher. O cordeiro, mudo, foi levado ao matadouro. Em seus ombros todos os castigos, toda a maldade, todas as dores, era muito peso para um único homem carregar. Foi muito açoitado, maltratado, seu corpo era dilacerado. Caiu muito no caminho até o local onde teria seus últimos momentos de dores. Subiu o monte. Chegou ao seu tribunal. Seu corpo foi exposto, rasgaram suas vestes. O horror apenas começava, suas mãos foram traspassadas, seus pés sofreram o horror do metal perfurando e o prendendo no madeiro. Disseram ao rei uma coroa. Em sua cabeça foi afixiada uma coroa de espinhos, o sangue escorria em sua face. Foi erguido e pendurado no alto do monte, para que todos o observassem. Quanto horror, quanto sofrimento. Choro vertido em sangue. Até que ponto um corpo humano agüenta até seu último fôlego sair de seus pulmões e tudo o mais ser entregue ao destino imposto? A morte. Ele não estava só. De um lado tinha um criminoso que não se arrependia de nada que havia feito até ali. Julgado e rendido, ele só fazia era esperar a morte anunciada. A maldade continuava em seu coração. Do outro lado tinha outro homem, julgado de pena de morte. Este outro se arrependia e olhou para o amigo do centro e perguntou se eles iriam se encontrar novamente. O príncipe crucificado diz que naquele mesmo dia eles estariam face a face com o Grande Eu Sou e lá não haveria mais choro nem ranger de dentes. Em breve, todo o sofrimento acabaria. O cálice não foi passado adiante, ele precisou beber toda a dor do mundo e levar consigo. Um último fôlego foi expirado e seu espírito voltou ao paraíso. Do alto céu o Pai chorou e suas gotas lacrimais tornaram-se uma grandiosa chuva terrena. Foi traspassado mais uma vez, uma lança perfurou seu lado para a certificação da falta de vida. O sangue não verteu. Fim. Os mortos foram sepultados. O príncipe da paz foi entregue aos seus. Levaram-no para um sepulcro onde envolto em linho, bálsamos e reparos funerários foi entregue ao descanso. A pedra cerrou o túmulo. Três dias após, um grande susto. Onde está o corpo? Ele não está morto e vive. Reina ao lado do grande Pai de amor. Continua a ouvir aos que precisam de sua ajuda. Opera as mesmas maravilhas. No entanto, muitos continuam a renegar este amor. Vai entender. Ele espera para que um dia cada um de nós vá visitá-lo eternamente e viver das grandiosidades e belezas do seu reino e com todos os que já estão felizes a cantar e rejubilar a vitória da cruz.


Autor: Evandro Jair Duarte
28 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CONTANDO HISTÓRIAS - A CAIXA SURPRESA (por Evandro Jair Duarte)


Em uma de minhas férias de verão fui fazer um passeio pela maravilhosa cidade do Rio de Janeiro. Lá eu pude visitar diversos pontos turísticos recomendados por amigos. Em cada espaço conhecido, eu comprava pequenas lembranças, com o intuito de guardar micro histórias da viagem contadas por meio dos objetos. Pensei: "preciso de um recipiente para guardar os souvernirs! Onde guardar tantos pequenos badulaques"? Para a minha agradável surpresa, o guia da viagem me presenteou com uma pequena caixa, com a estampa da cidade maravilhosa na tampa, onde todos os pequenos badulaques couberam e hoje estão lá em espaço especial de meu pequeno apartamento (ou seria apertamento?). Dentro da caixinha estão a bagunça e a descontração dessa bela viagem, e com inúmeras histórias registradas a serem contadas através do tempo e de rodas de amigos que se disponibilizam a ouvir um pouco de aventura.


Autor: Evandro Jair Duarte
24 de agosto de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

LIVRETANDO - A HORA DO VAMPIRO (por Stephen King)

O livro A HORA DO VAMPIRO foi escolhido aleatóriamente em um aeroporto de São Paulo para ser a leitura de descontração. Meu primeiro livro, minha primeira leitura do mestre do terror Stephen King.


Fonte da foto: internet.
Trata-se de um personagem que retorna à Jerusalém Lot para encarar seus medos. Encontra uma cidade pacata, com moradores descritos de maneira a fazer com que os leitores reconheçam suas rotinas e ritmo de vida. A presença dos forasteiros faz com que a paz, tranquilidade de todos da cidade acabe. Confesso que para mim o livro é interessante, porém parado até a metade. O autor descreve muito os personagens e suas personalidades. Narra a cidade, a população, as casas, paisagens e tudo o mais.

A chegada do morador da misteriosa casa no alto da colina torna o livro mais intrigante e atraente. Coisas sinistras e inusitadas começam acontecer. Quando o vampiro começa a agir a história atinge o ponto em que a narrativa torna-se inseparável.

A vampirização da população, aos poucos, é muito bem escrita e apresentada aos leitores. Não sou adepto desse tipo de leitura. Gostei do livro. Porém, não consegui ser instigado a procurar outro título do autor para conhecer melhor sua escrita e produção.

Pretendo dar um tempo para ele e voltar com a leitura de um best seller: O iluminado.

O livro em questão não ficará em minha estante, por não ser minha leitura favorita e não ser uma obra que faz parte de minha política de desenvolvimento de coleção (particular). Troquei através de uma rede social chamada TROCANDO LIVROS.

No trocando livros eu troquei A HORA DO VAMPIRO por A FARSA. Um livro muito bem recomendado.

De volta ao autor STEPHEN KING, conheço alguns filmes baseados em suas obras como: o iluminado, It, o nevoeiro, o apanhador de sonhos, carrie a estranha... não me chamaram a atenção para ler essas obras...tanto nos filmes quanto no livro A HORA DO VAMPIRO eu não gostei dos finais...

Bom, outro dia, mês, darei outra oportunidade para o CARA !!!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

LIVRETANDO - ALINE KISTENMACKER BARROS: FÉ E PAIXÃO (por Aline Barros)


Fonte da foto: internet.

Este livro eu comprei em uma livraria de minha cidade.

"Aline, no primeiro capítulo, narra sobre sua vida conjugal e sua alegria contrastando com a tristeza ao diagnosticar um problema em sua voz. Seu testemunho é encorajador. A autora narra sobre sua infância e a influência positiva de seus pais em sua formação de caráter. Fala das experiências com os pais, irmão, avós, entre outros parentes. As brincadeiras que realizavam entre eles. Aline fala da perseverança de um amigo de seu pai com o propósito de levar a palavra de Deus até ele e mostrar o imenso amor do Pai para com a humanidade. A perseverança fez a família de Aline mudar e para muito melhor. A conversão da cantora é apresentada no quarto capítulo. Seus pais eram evangélicos e convertidos, porém ela ainda não tinha tomado a decisão de entregar sua vida nas mãos de Deus, neste capítulo ela narra como foi esse processo. Fala da importância de se trabalhar na igreja. O que cada um pode fazer por sua igreja, fala sobre passar adiante o que ouviu e aprendeu na igreja, amar a igreja. A autora fala de de Honra. Horar pai e mãe, respeitar aos pais. "A verdadeira honra procede primeiramente do coração. Aline narra seu envolvimento com a música e as maravilhas recebidas de Deus por obedecer ao chamado de ser levita do Senhor. Informa como foi o contato de Marlene Mattos para a ida ao programa da Xuxa e cantar Consagração com a Comunidade em que era componente. As portas se abriram e Aline passa a viajar e falar de suas canções e do amor de Deus pelo Brasil todo. Fala da importância de conhecer o Espírito Santo de Deus, que Deus age na simplicidade e das promessas de Deus para cada um de nós. Fala de obediência. Aline fala de sua educação e de sua dedicação nos estudos. Decisão em ser uma grande bióloga e a conciliação com a música. Grande exemplo de perseverança e dedicação. Missão: Aline tem uma missão - cantar a palavra de Deus e este é seu foco. Seu primeiro CD foi um grande sucesso em todo o Brasil. No meio evangélico e secular. Sua carreira solo deslanchou e ela tem um grande ministério. Aline canta para crianças também, deseja ser referência para os pequenos, pois como ela mesma diz, sua referência é Cristo. Seu ministério é levar a palavra de Deus à todos através da música e das ministrações que faz durante suas apresentações. A vaidade, os holofotes estão apontados e Aline não esquece de que é um instrumento para uso e glorificação do Pai que deu seu grande dom. Sua voz é linda, sua música é linda, é dona de uma grande beleza, porém não perde o foco de que tudo foi dado por Deus. Ela é grata por tudo o que recebeu Dele. Caminho: a autora segue obediente ao seu chamado, ao seu Pai celestial, ela ama seus líderes e os respeita e os obedece. Ela diz caminhar em obediência e coisas extraordinárias acontecem em sua vida. O impossível se torna possível e o possível temos que nos levantar e correr atrás. Oração: contato com o Pai, Aline diz que é importante deixar Deus sondar, quebrantar, transforma, encher, usar nossas vidas, ele tem o melhor para cada um de nós. No capítulo com o título SUCESSO. Encontra-se uma excelente frase de Aline: Sucesso é atitude. A atitude de dedicação em tudo o que você faz fará com que você seja bem-sucedido em qualquer área de sua vida. Invista tempo naquilo que você acredita. Aline fala de sua dedicação com seu ministério, de sua experiência com a escrita das letras de suas canções. Adoração: a autora fala de sua intimidade com o Criador e seu tempo diante de Sua presença (oração e adoração). Relata sobre a vida de Davi, servo segundo o coração de Deus. Com Deus as experiências são únicas, e vive-se em novidade de vida. Não há rotinas, pq ele é um Deus criativo e nos capacita com criatividade para agirmos e realizarmos grandes coisas. A alegria que Deus coloca em nosso coração é o que nos move e impulsiona. Aline fala de ser referência. Aline fala de suas experiências com os trabalhos já realizados e sobre a produção do seu mais novo trabalho, algo extraordinário. Amor: fala do amor, da espera, da delícia de conhecer, trocar telefonemas, cartas, olhares, coisas de namorados. Aline compartilha o tempo de espera pelo seu grande amor. Maternidade: Aline fala de quando soube que estava grávida, do teste de farmácia, do aviso ao Gilmar, do jantar a feito aos pais para contar a novidade. Compartilha sobre o nascimento de Nicolas, da escolha do nome, da educação entre outras informações sobre a educação e a liberdade de escolha do que o pequeno poderá fazer futuramente como profissional. Ela apoia o filho e não o força a nada. Família: casada há dez anos, Aline emociona-se ao falar de Gilmar, vê em seu esposo um homem de princípios, ela diz: o casamento é a soma de propósitos de duas pessoas. Ela reforça dois mandamentos: Amar a Deus de todo teu coração, de toda tua força e toda tua alma; Amar a teu próximo como a ti mesmo. Futuro: Aline nos conta sobre seus trabalhos já realizados e seus projetos para o futuro. Ela conta que não tem necessidade de lançar um disco a cada ano, pois vê o Brasil muito grande e gosta de levar seu recente trabalho em maiores cidades e Estados do país, para que todos possam conhecer o disco e as palavras de Deus ali apresentadas. Aline mostra-se como um canal, instrumento de comunicação de Deus para as nações e o mundo. A cantora rompeu barreiras e foi além das fronteiras da religião. Aline diz: Deus faz das coisas simples algo extraordinário. Ela conta de apresentações simples que fez, para poucos, para muitos e para números mínimos. Uma frase de Aline: um futuro em Deus só reserva coisas grandes. A autora termina falando sobre sonhos, sonhos gerados segundo a vontade de Deus para nós, seguirmos nossos sonhos e dizer sim para os sonhos excelentes de Deus. O livro é fabuloso. Indico."



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