domingo, 28 de agosto de 2011

CONTANDO HISTÓRIAS - QUEM É ELE ? (por Evandro Jair Duarte)

A noite está calma, o céu está escuro e pontilhado de estrelas. No entanto, uma estrela brilha forte, destacando-se. Muitos a observam, alguns em seus lares, outros em desertos, outros em viagens e três grandes personagens buscam orientar-se em seu caminho. A estrela brilha forte, novamente. Corta o céu e direciona o trajeto dos três. São reis e levam presentes em suas mãos. Chegam onde ao final do risco traçado no céu pela estrela. Os três encontram um lugar humilde, um lugar diferente e estranho para o que procura. É uma estrebaria, será que seguiram o sinal correto? Entram e encontram um pai, uma mãe e o bebê. O pequeno estava em um berço improvisado. Era o local onde se colocava a ração dos gados. Forrado para o conforto da criança, este foi o local dos primeiros dias de um grande rei. Visitantes chegaram e ofertaram suas riquezas ao até então príncipe. O príncipe da paz. Ele cresceu. Foi batizado por seu grande discípulo e amigo. Fez proezas, grandes atos, até inacreditáveis. Trouxe visão, andar, vida e muito mais. O amor deste grande homem era incompreendido. Os incrédulos de seus atos o julgaram. Foi posto ao lado de um criminoso e louco. A grande multidão escolheu a loucura e condenou um homem de bem. Sua sentença foi a morte. Sua grande caminhada até o local da caveira foi dolorida, humilhante, de grande horror. Sua mãe, pobre mulher, viu tudo e não pode sequer ajudar. O que ela podia fazer contra o poder máximo que o condenou àquela situação? Ela chorava e sofria, sentiu a dor do filho. Grande mulher. O cordeiro, mudo, foi levado ao matadouro. Em seus ombros todos os castigos, toda a maldade, todas as dores, era muito peso para um único homem carregar. Foi muito açoitado, maltratado, seu corpo era dilacerado. Caiu muito no caminho até o local onde teria seus últimos momentos de dores. Subiu o monte. Chegou ao seu tribunal. Seu corpo foi exposto, rasgaram suas vestes. O horror apenas começava, suas mãos foram traspassadas, seus pés sofreram o horror do metal perfurando e o prendendo no madeiro. Disseram ao rei uma coroa. Em sua cabeça foi afixiada uma coroa de espinhos, o sangue escorria em sua face. Foi erguido e pendurado no alto do monte, para que todos o observassem. Quanto horror, quanto sofrimento. Choro vertido em sangue. Até que ponto um corpo humano agüenta até seu último fôlego sair de seus pulmões e tudo o mais ser entregue ao destino imposto? A morte. Ele não estava só. De um lado tinha um criminoso que não se arrependia de nada que havia feito até ali. Julgado e rendido, ele só fazia era esperar a morte anunciada. A maldade continuava em seu coração. Do outro lado tinha outro homem, julgado de pena de morte. Este outro se arrependia e olhou para o amigo do centro e perguntou se eles iriam se encontrar novamente. O príncipe crucificado diz que naquele mesmo dia eles estariam face a face com o Grande Eu Sou e lá não haveria mais choro nem ranger de dentes. Em breve, todo o sofrimento acabaria. O cálice não foi passado adiante, ele precisou beber toda a dor do mundo e levar consigo. Um último fôlego foi expirado e seu espírito voltou ao paraíso. Do alto céu o Pai chorou e suas gotas lacrimais tornaram-se uma grandiosa chuva terrena. Foi traspassado mais uma vez, uma lança perfurou seu lado para a certificação da falta de vida. O sangue não verteu. Fim. Os mortos foram sepultados. O príncipe da paz foi entregue aos seus. Levaram-no para um sepulcro onde envolto em linho, bálsamos e reparos funerários foi entregue ao descanso. A pedra cerrou o túmulo. Três dias após, um grande susto. Onde está o corpo? Ele não está morto e vive. Reina ao lado do grande Pai de amor. Continua a ouvir aos que precisam de sua ajuda. Opera as mesmas maravilhas. No entanto, muitos continuam a renegar este amor. Vai entender. Ele espera para que um dia cada um de nós vá visitá-lo eternamente e viver das grandiosidades e belezas do seu reino e com todos os que já estão felizes a cantar e rejubilar a vitória da cruz.


Autor: Evandro Jair Duarte
28 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CONTANDO HISTÓRIAS - A CAIXA SURPRESA (por Evandro Jair Duarte)


Em uma de minhas férias de verão fui fazer um passeio pela maravilhosa cidade do Rio de Janeiro. Lá eu pude visitar diversos pontos turísticos recomendados por amigos. Em cada espaço conhecido, eu comprava pequenas lembranças, com o intuito de guardar micro histórias da viagem contadas por meio dos objetos. Pensei: "preciso de um recipiente para guardar os souvernirs! Onde guardar tantos pequenos badulaques"? Para a minha agradável surpresa, o guia da viagem me presenteou com uma pequena caixa, com a estampa da cidade maravilhosa na tampa, onde todos os pequenos badulaques couberam e hoje estão lá em espaço especial de meu pequeno apartamento (ou seria apertamento?). Dentro da caixinha estão a bagunça e a descontração dessa bela viagem, e com inúmeras histórias registradas a serem contadas através do tempo e de rodas de amigos que se disponibilizam a ouvir um pouco de aventura.


Autor: Evandro Jair Duarte
24 de agosto de 2011

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