MERLEAU-PONTY, Maurice. A prosa do mundo. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
Foto: Evandro Jair Duarte
Um livro publicado pela editora Cosac Naify é antes de tudo uma grande obra de arte. Este tem a capa dura com uma sobrecapa linda. O papel é especial e o texto além de denso (pois o autor é denso no que escreve) é muito bem revisado.
Registro aqui a minha impressão ao iniciar a leitura. Texto profundamente inteligente e de difícil trajeto para o acompanhar na linha de raciocínio do autor. Preciso ficar focado e desconectado de tudo ao meu redor para o processo de leitura, registro e compreensão de Maurice Merleau-Ponty.
Esta é um obra inacabada de Merleau-Ponty (MP), ele trabalha com experiência do mundo percebido, o espírito e a verdade, a coisa percebida, as propriedades sensíveis, a linguagem...
Mesmo assim, eu super recomendo a leitura deste livro maravilhoso!
Neste livro, Merleau-Ponty nos alerta que eu sou o outro do outro e que o outro do outro sou eu.
Foto: Evandro Jair Duarte
Um livro publicado pela editora Cosac Naify é antes de tudo uma grande obra de arte. Este tem a capa dura com uma sobrecapa linda. O papel é especial e o texto além de denso (pois o autor é denso no que escreve) é muito bem revisado.
Registro aqui a minha impressão ao iniciar a leitura. Texto profundamente inteligente e de difícil trajeto para o acompanhar na linha de raciocínio do autor. Preciso ficar focado e desconectado de tudo ao meu redor para o processo de leitura, registro e compreensão de Maurice Merleau-Ponty.
Esta é um obra inacabada de Merleau-Ponty (MP), ele trabalha com experiência do mundo percebido, o espírito e a verdade, a coisa percebida, as propriedades sensíveis, a linguagem...
Mesmo assim, eu super recomendo a leitura deste livro maravilhoso!
Neste livro, Merleau-Ponty nos alerta que eu sou o outro do outro e que o outro do outro sou eu.
“A
grande prosa é a arte de captar um sentido jamais objetivado até então e de
torná-lo acessível a todos os que falam a mesma língua”
(LEFORT in: MERLEAU-PONTY, 2002, p. 9).
É bem verdade, como dizíamos
há pouco, que ela nos lança à intenção significante de outrem para além de
nosso pensamentos próprios, assim como a percepção nos lança às coisas
mesmas para além de uma perspectiva da qual só me dou conta depois. Mas
esse poder de ultrapasar-me pela leitura, devo-o ao fato de ser
sujeito falante, gesticulação lingüística, assim como minha
percepção só é possível por meu corpo” (MERLEAU-PONTY, 2002, p. 36).
Nenhum comentário:
Postar um comentário