segunda-feira, 31 de outubro de 2016

ARTIGO - ESTÉTICA: UMA DIMENSÃO DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO A SER PERCEBIDA POR BIBLIOTECÁRIO DE BIBLIOTECA PÚBLICA


Resumo


A Sociedade da Informação exige do bibliotecário múltiplas competências, habilidades e atitudes para lidar com o vasto universo informacional e a relação com o interagente. Na troca de ideias e busca de soluções para problemas com o uso de informação a Biblioteca Pública é um espaço por excelência para a transformação social dos atores da sociedade. Cabe ao bibliotecário, como mediador dessa avalanche informacional, ser competente em informação e, dessa forma, auxiliar o interagente a utilizar recursos de informação para tomada de decisão. É sobre isso que versa o artigo: Competência em Informação (CoInfo), que se divide em quatro dimensões - técnica; estética; ética e política. A dimensão estética relaciona-se com a ciência do belo e com o despertar dos sentidos para perceber o Outro e sua necessidade. Este Outro é percebido pela visada fenomenológica, teoria adotada e inspirada em Maurice Merleau-Ponty, que entende o corpo como meio condutor dos efeitos dos sentidos. A pesquisa foi qualitativa, voltada para os fenômenos humanos e sua complexidade; de abordagem fenomenológica, pois estuda as essências das coisas; e bibliográfica, visto ter utilizado registros disponíveis em textos. O objetivo deste artigo é explorar o termo Estética e esclarecer o que é a Dimensão Estética da CoInfo.

Palavras-chave


Competência em Informação; Dimensão Estética; Bibliotecário; Biblioteca Pública

quinta-feira, 7 de julho de 2016

DISSERTAÇÃO - A DIMENSÃO ESTÉTICA DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO DOS BIBLIOTECÁRIOS DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA (por Evandro Jair Duarte)

Prezados colegas,
convido-os a leitura de um tema super atual e necessário para quem trabalha com o público e com a informação, que é a Competência em Informação e a Dimensão Estética desta competência.

Este é o resumo de minha dissertação:


Objetivei descrever a Dimensão Estética da Competência em Informação apresentada nas vivências profissionais dos bibliotecários da Biblioteca Pública de Santa Catarina. Como forma de atingir este objetivo, pretendi registrar as vivências profissionais dos bibliotecários da Biblioteca Pública de Santa Catarina, assim como perceber na fala dos bibliotecários a compreensão sobre Competência em Informação e investigar na fala dos bibliotecários a interpretação acerca da Dimensão Estética da Competência em Informação. Esta foi uma pesquisa de abordagem qualitativa e fenomenológica do tipo bibliográfico e descritivo. Busquei nos bibliotecários as experiências de vida para descrever a Dimensão Estética da Competência em Informação, o que caracteriza este trabalho como um Estudo de Caso, com oito participantes. Como técnica utilizada para a coleta de dados eu utilizei a entrevista com aplicação de questionário de caracterização e o uso de um roteiro com sete perguntas semiestruturadas para permitir a expressão dos entrevistados sobre as vivências e percepções. Utilizei um diário de campo com registros eletrônicos para anotar impressões obtidas no momento do processo de entrevista. Os dados foram analisados com a aplicação da análise de conteúdo, por meio de categorização dos resultados. Este tipo de análise é qualitativo e permite a inserção da fenomenologia e estética quando aborda a pessoa em seu local de trabalho na busca por compreensão de mundo partindo das falas de pessoas, a sua subjetividade surge para contribuir com os objetivos que são voltados para a compreensão e interpretação acerca das próprias vivências. Como resultados, consegui registrar as vivências dos profissionais e realizei a atividade de perceber nas falas qual a compreensão sobre Competência em Informação que em comparação com a literatura da área tem certa relação com as definições e conceitos das publicações, no entanto, apesar de construírem uma conceituação eu percebi a dificuldade dos bibliotecários em compreender o que é Competência em Informação. De igual forma para a interpretação acerca da Dimensão Estética da Competência em Informação, eles percebem em suas experiências aspectos intrínsecos à Estética, como percepção, sensibilidade e criatividade, mas os reconhecem como sendo uma dimensão estética no agir profissional. Finalizei com a percepção de que os bibliotecários reconhecem o bem coletivo como algo estético e a orientação dos interagentes como a dimensão estética da Competência em Informação, assim como a adaptação de conteúdos para a compreensão daqueles que usam informação para tomada de decisão. Esse foi um trabalho fenomenológico em que nem tudo fica dito com clareza necessitando a percepção do pesquisador para interpretar algumas falas, é um jogo filosófico em que o evidente tem o seu reverso, aquilo que ficou invisível. Assim, lembro o que diz a raposa de O Pequeno Príncipe: O essencial é invisível aos olhos. 

PALAVRAS-CHAVE: 1. Competência em Informação. 2. Dimensão Estética da Competência Informacional. 3. Biblioteca Pública de Santa Catarina. 4. Pesquisa fenomenológica. 5. Bibliotecários. 

Link para leitura do texto completo: Clique aqui.




quinta-feira, 30 de junho de 2016

LIVRETANDO - O QUE É CONTO (Luiza de Maria)

MARIA, Luiza de. O que é conto. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.


Este livro emprestado da Biblioteca Pública de Santa Catarina traz informações interessantes sobre CONTOS.

A autora nos faz uma introdução ao universo do conto e provoca com a pergunta: o que é conto?

No entanto, a resposta não vem de graça (risos), ela vem por meio da reflexão de quem lê a obra.

Maria (1986) diz que quem conta um conto aumenta um ponto e já nos convida a conhecer ou lembrar da história "As mil e uma noites" e mais especificamente de Sherazade que para não morrer conta um conto dia após dia até que "Conquista o coração do rei valendo-se da arte de contar histórias" (MARIA, 1986, p. 7).

Se formos pensar na história da humanidade e nas histórias que ouvimos ao longo da vida, iremos lembrar de pessoas reunidas ao redor de uma fogueira e compartilhando histórias, ou então em grupos em diferentes espaços como: igrejas, escolas, praças, bares, entre outros.

As reuniões sempre acontecem para narrar oralmente uma história vivida, ouvida ou inventada... agrupamento para matar o tempo... histórias são narradas contendo bichos, lendas, mitos...

Aqueles que viveram dos anos 70 pra cá podem lembrar de uma personagem famosa de Monteiro Lobato, a Dona Benta, ela representa essa pessoa que senta para contar histórias e ao seu redor estão muito ouvintes e interagentes.

No livro, Maria (1986, p. 10) diz:
O conto como forma simples, expressão do maravilhoso, linguagem que fala de prodígios fantásticos, oralmente transmitido de gerações a gerações e o conto adquirido de uma formulação artística, literária, escorregando do domínio coletivo da linguagem para o universo do estilo individual de um certo escritor.

Temos então o conto popular, o conto artístico, o conto maravilhoso ou conto de fadas, ...

A autora nos afirma que o conto hoje é uma forma aberta para experimentos e inovações.

Nos indica a leitura de:


  1. Gui de Maupassant;
  2. Edgar Allan Poe;
  3. Mário de Andrade;
  4. Lima Barreto;
  5. Machado de Assis;
  6. Arthur Oscar Lopes;
  7. Guimarães Rosa;
  8. Clarice Lispector;
  9. Rubem Fonseca;
  10. Dalton Trevisan;
  11. João Antônio;
  12. Victor Giudice;
  13. Moacyr Scliar;
  14. Roberto Drummond;
  15. Ignácio de Loyola Brandão;
  16. Edilberto Coutinho;
  17. Jefferson Ribeiro de Andrade;
  18. Deonísio da Silva;
  19. Domingos Pellegrini Jr.;
  20. Osman Lins;
  21. Autran Dourado;
  22. Nélida Piñon;
  23. Samuel Rawet;
  24. José Montello;
  25. Lygia Fagundes Telles;
  26. Salim Miguel;
  27. Caio Fernando Abreu;
  28. Luís Gonzaga Vieira;
  29. Jorge Luís Borges;
  30. Dostoiévsky;
  31. Tchekhov;
  32. Pirandello;
  33. Miguel Torga;
  34. Julio Cortázar;


Para teoria:


  1. Julio Cortázar – “Alguns aspectos do conto”; “Do conto breve e seus arredores” (Valise de Cronópio);
  2. Guimarães Rosa – ler os 4 prefácios de Tutaméia;
  3. Luís Gonzaga Vieira – “A situação do conto” (Encontros com a civilização brasileira, n. 20, 1979);
  4. R. Magalhães Júnior – A arte do conto;
  5. Gilberto Mendonça Teles – N. 18 da Revista Letras de Hoje, dez. 1974 (PUC/RGS) – Para uma teoria do conto;
  6. Maria Consuelo Cunha Campos – Sobre o conto brasileiro, 1977;
  7. AntonioHohlfedt – Conto brasileiro contemporâneo, 1981;
  8. Wladimir Propp – conto popular – Morphologiedu Conte;
  9. Victor Chklovski – SurlaThéorie de la Prose;
  10. Teoria da literatura – formalistas russos;
  11. Roland Barthes – O prazer do texto;
  12. Umberto Eco – Obra aberta;
  13. Octavio Paz – O arco e a lira;
  14. Hugo Friedrich – Estrutura da Lírica Moderna;
  15. Jan Mukarovsky – Escritos sobre estética e semiótica da arte;
  16. Luiz Costa Lima – Mímesis e modernidade;
  17. Robert Stam – O espetáculo interrompido.





“Mudam-se as maneiras do contar, alteram-se as funções do contar, inventam-se novas formas do contar, mas persiste, irrevogável, o fascínio de CONTAR. E tudo isso é, ou não é, CONTO? (MARIA, 1986, p. 96).

Convido a todos para conhecer o Blog da Oficina Literária Boca de Leão. Lá teremos discussões sobre este livro.

Link: https://oficinaliterariabocadeleao.wordpress.com/


quinta-feira, 14 de abril de 2016

DIVULGAÇÃO - SEMANA DE DANIELLA - (livro de L. L. Alves)




AS GRANDES AVENTURAS DE DANIELLA 

Foto: L. L. Alves

Quer saber em que tipo de aventuras a Dani Fagundes se mete em As Grandes Aventuras de Daniella?! Confira a degustação disponível no Wattpad ou Issuu, totalmente gratuito.



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quarta-feira, 13 de abril de 2016

DIVULGAÇÃO - DESEJO ou AS GRANDES AVENTURAS DE DANIELLA (por L. L. Alves)


Foto: L. L. Alves

O conto “Desejo”, prequel de As Grandes Aventuras de Daniella, está de graça na Amazon durante essa semana. Não perca a oportunidade de descobrir como Dani e Thiago se conheceram. Leia também no Wattpad, se preferir.

Sinopse:

Daniella passa pelos dilemas mais comuns da vida adulta e precisará entender que o importante não é quantos quilos a balança exibe, mas o que sentimos ao nos olhar no espelho. Com uma pitada de humor e erotismo, nossa protagonista encontrará alguém que inesperadamente lhe mostrará que a vida merece ser vivida ao máximo, jamais ignorando seus anseios.
Desejo é um conto sexy que aborda temas do cotidiano e mostra como se sentir bem consigo mesma é a chave para a felicidade.

Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B00F9W2MP0


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terça-feira, 12 de abril de 2016

DIVULGAÇÃO - AS GRANDES AVENTURAS DE DANIELLA (por L. L. Alves)



"Estava cansada de ser escrava daquela sociedade, dos costumes e das leis que ditavam para ela." (As Grandes Aventuras de Daniella, L. L. Alves)

As Grandes Aventuras de Daniella é um romance que lida com autoestima sob a perspectiva de uma personagem acima do peso. Daniella Fagundes é desastrada e sem papas na língua, mas é um amor de pessoa. O foco da história é o cômico, com situações engraçadas e que apresentam o dia a dia da personagem. No enredo, ela vai passar por uma série de "aventuras" para se descobrir e aprender a se amar. Com um toque de sensualidade, Dani aprenderá a gostar do que vê refletido no espelho, mesmo que não siga o padrão irreal que estampa as revistas. É um livro sobre como a sociedade nos pressiona a sermos perfeitos e o quanto isso nos desgasta, mas que com muita luta conseguimos nos libertar e começar a cultivar o amor próprio.

O livro está em pré-venda na ArwenStore, formato brochura ou capa dura.

Garanta o seu exemplar com um preço exclusivo e brindes: http://goo.gl/dP15S0


Redes sociais:

Site oficial: http://www.llalves.com.br
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segunda-feira, 11 de abril de 2016

DIVULGAÇÃO - LANÇAMENTO DE AS GRANDES AVENTURAS DE DANIELLA (por L. L. Alves)



Conheça o chick-lit As GRANDES Aventuras de Daniella da escritora L. L. Alves que está em pré-venda!!


Título: As GRANDES Aventuras de Daniella
Autor: L. L. Alves
Gênero: Chick-lit
Editora: Arwen

Sinopse:

Bom, o que eu tenho a dizer sobre esta história maluca que estou prestes a contar? É simples: vocês não vão acreditar. Sério mesmo. Vai parecer loucura, com minha boca suja, dois pés esquerdos, noites inusitadas e quilinhos a mais (muito mais, mas não vamos entrar em detalhes...). Mas vou fazer o quê? É a verdade. E eu vou contar para vocês porque... Sei lá. Na verdade, eu nem devia estar contando, alguns de vocês vão se chocar.

Ainda está aqui? Bom, o risco é todo seu. Prepare-se.

Ah, é verdade, esqueci de me apresentar (típico). Meu nome é Daniella Fagundes, vinte e oito anos, namoro com o Thiago há dois anos e posso dizer que tudo está mais que perfeito! (xi, exagerei agora, né?). Também adoro comer e sou diferente de qualquer outra mulher que já tenha contado sua história para vocês. Por quê? Porque sou uma daquelas mulheres conhecida como gordinha. Sabe como é? Eles não se referem a mim como a sagaz Daniella ou a superconfiante Daniella. Sou apenas a gordinha do grupo. Sempre tem que ter um, não é?

Bom, é isso aí, acho que deu para entender. Afinal, vocês estão prestes a conhecer as minhas aventuras de autoconhecimento e de... Comece a ler, ué. Não quer perder um segundo, quer?


Aproveite e adquira seu exemplar no formato brochura ou hardcover (capa dura) com desconto exclusivo de 19% durante a pré-venda.


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sábado, 9 de abril de 2016

DIVULGAÇÃO - ENCONTRO COM A AUTORA LUENE LANGHAMMER ALVES (L. L. ALVES) - ABRIL - 2016



OFICINA LITERÁRIA BOCA DE LEÃO
Arte: Lucas Prisco Puga

No dia 19 de abril de 2016 a Oficina convida a todos para o encontro com a escritora Luene Langhammer Alves (L. L. Alves). Formada em Letras – língua e literatura inglesa pela Universidade Federal de Santa Catarina. Apaixonada pelo mundo das letras, mescla seus dias entre leituras e escritas. Ao todo, já escreveu mais de dez livros, variando entre fantasia, romance e chick-lit. Começou a ter gosto pela leitura ao ler a famosa série da escritora britânica J. K. Rowling, Harry Potter. Aos poucos foi moldando em sua mente a ideia de se tornar uma escritora. Então aos 13 anos de idade escreveu seu primeiro romance: Mudanças, publicado na Bienal de SP em 2014 pela editora Modo. L. L. Alves escreveu mais dois livros na sequência, ambos não publicados. Mas não parou por aí: em 2010 ficou deslumbrada com a ideia de uma saga. Instituição para Jovens Prodígios é a primeira saga da autora e possui 4 volumes: uma sequência que nos conta a história de Lara Müller, uma jovem carioca superdotada que deseja proporcionar um bom futuro para sua família, mas que encontrará muitos empecilhos em seu caminho. L. L. Alves escreveu As Grandes Aventuras de Daniella, Sebos Fernandes e, atualmente, escreve um livro com temática LGBT. A autora está sempre com novos projetos, seja sua primeira trilogia ambientada em um novo universo, ou com livros únicos, contos ou pequenos textos. A autora pretende continuar escrevendo cada vez mais livros intrigando o mundo com seus mistérios e fantasia e nunca deixando a vontade de chegar à última página passar.

35 vagas abertas ao público.

Data: 19 de Abril de 2016.
Horário: das 19:30h às 20:30h
Local: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina
Inscrições pelo E-mail: evandroduarte@fcc.sc.gov.br.

Contato - Evandro Jair Duarte (48) 3665-6422 (segunda a sexta)

L. L. Alves

 

Obras da autora:

Mudanças


O que esperar das férias: apenas sorrisos e felicidade? Não é bem isso que acontece na vida de Verônica. Em meio a corações despedaçados e crises de aborrecência, Verônica encontra Carlos, um rapaz misterioso e disposto a defendê-la. Mas será que é o acaso que os une? Decisões do passado podem trazer mudanças para o futuro? Ela precisará lidar com suas próprias ações e deverá aprender o verdadeiro valor da amizade, do amor e da confiança. Verônica não será mais a mesma, mas será ela capaz de compreender que mudanças fazem parte da vida?

Instituição para Jovens Prodígios – A Seleção – Livro 1




Do subúrbio carioca para uma Instituição de jovens superdotados na Inglaterra, Lara Müller, uma adolescente com todas as frustrações e inseguranças típicas da idade aprenderá que para realizar seu sonho é preciso fazer sacrifícios. Deixando tudo de mais precioso para trás, nossa protagonista precisa encarar uma nova realidade, muitas vezes assustadora... Quando Lara se deixa levar pela curiosidade e é atraída pelos novos ares de Sheffield coisas ligeiramente estranhas começam a acontecer... Por que ela sente como se alguns alunos a conhecessem? Por que parece que já fizera inimigos em tão pouco tempo? E, principalmente, quais os reais interesses dos mantenedores dessa poderosa instituição? Com uma nova melhor amiga ao seu lado, Lara começa a acreditar que está ficando maluca...

É normal um pombo se comunicar com uma garota?


Instituição para Jovens Prodígios – A Traição – Livro 2


Depois de descobrir que a tão aclamada Instituição para Jovens Prodígios não é aquilo que aparenta ser, Lara Müller está em busca de respostas. Principalmente em relação às mudanças que seu corpo está sofrendo e, é claro, em relação aos seus sentimentos. Como lidar com a distância e a saudade que sente da família e de seu melhor amigo do Rio? Como lidar com essas novas emoções que assombram sua mente e coração? Lara aprenderá mais sobre si mesma e sobre os jovens daquela Instituição, mas ainda há muito a descobrir... Hugh Howard, com seus olhos misteriosos e beijos doces, quem é ele e o que ele quer? Irene, com seu sorriso encantador e amizade acolhedora, o que esconde? Patrick, com seu jeito brincalhão, oculta algum passado sombrio? O que aqueles garotos e garotas têm de tão especial? Lara se deixa levar pela emoção, por ter finalmente se encaixado em algum lugar, com um garoto maravilhoso ao seu lado e uma melhor amiga confidente até que... Decisões são tomadas e ela vê sua vida de pernas para o ar. O que fazer quando tiram de você uma parte importante da sua existência?



Instituição para Jovens Prodígios – A Revelação– Livro 3


Lara está em busca de respostas. O que ela mais temia aconteceu: sua atitude inconsequente resultou na notícia mais aterradora que poderia ter recebido após longos meses fora do Brasil. Apesar disso, ela tenta se recuperar do choque e da traição, enquanto batalha para não deixar os acontecimentos recentes a impedirem de seguir com a sua vida. Em meio a amizades inesperadas, Lara fará de tudo para descobrir o plano insano dos poderosos mantenedores da Instituição para Jovens Prodígios. Afinal, por que eles foram colocados ali, com habilidades sobre-humanas e capazes de se transformarem em animais? Quais os papeis de Irene, Hugh, Claire, Akira, Patrick, e tantos outros jovens? O que o futuro lhes reserva? O que o passado diz sobre cada um deles? Lara questiona sua vida e suas escolhas, como nunca antes, mais madura e muito mais consciente de sua habilidade mental. Aos poucos, ela se juntará a novos aliados e, lado a lado, eles não serão apenas alunos montando um quebra-cabeça – em breve se tornarão um exército de prodígios com habilidades únicas e inexploradas.

Finalmente Lara descobrirá tudo o que mais anseia – mas será que ela estará preparada para ouvir todas as verdades? Afinal, quem é Lara Müller? 


Instituição para Jovens Prodígios – A Rebelião – Livro 4




Sebo Fernandes


Luciana Prestes tem dezoito anos e perdeu a capacidade de se relacionar com as pessoas. Prefere a monotonia do quarto e o aconchego dos livros a festas lotadas ou idas ao cinema. Não é mais a mesma desde o falecimento súbito do pai, que deixou-a com uma mãe depressiva e instável, ambas à mercê de um relacionamento conturbado. Luciana decide se isolar e se fecha em seu próprio mundo, dentro de sua própria bolha, ao lado de personagens intrigantes e fictícios. Ao término do ensino médio, contudo, Luciana recebe a proposta de Rosângela, sua antiga professora de português, para estudar em um cursinho pré-vestibular com o apoio de Henrique, seu sobrinho recém-formado em Letras que prende sua atenção desde o primeiro instante. Entre perdas e dificuldades, Luciana se encontrará no antigo e maravilhoso Sebo Fernandes, e irá descobrir que o sonho de ser uma revisora profissional não está tão longe de se realizar. Será que Cristiane finalmente deixará de importuná-la? Seu medo de se relacionar continuará o mesmo na presença do sedutor Henrique Fernandes? Entre discussões com a mãe e estudos regados a olhares provocantes, ela não será mais a mesma. Luciana Prestes vive em uma bolha... E ela está prestes a estourar.


As Grandes Aventuras de Daniella


Bom, o que eu tenho a dizer sobre esta história maluca que estou prestes a contar? É simples: vocês não vão acreditar. Sério mesmo. Vai parecer loucura, com minha boca suja, dois pés esquerdos, noites inusitadas e quilinhos a mais (muito mais, mas não vamos entrar em detalhes...). Mas vou fazer o quê? É a verdade. E eu vou contar para vocês porque... Sei lá. Na verdade, eu nem devia estar contando, alguns de vocês vão se chocar. Ainda está aqui? Bom, o risco é todo seu. Prepare-se. Ah, é verdade, esqueci de me apresentar (típico). Meu nome é Daniella Fagundes, vinte e oito anos, namoro com o Thiago há dois anos e posso dizer que tudo está mais que perfeito! (xi, exagerei agora, né?). Também adoro comer e sou diferente de qualquer outra mulher que já tenha contado sua história para vocês. Por quê? Porque sou uma daquelas mulheres conhecida como gordinha. Sabe como é? Eles não se referem a mim como a sagaz Daniella ou a superconfiante Daniella. Sou apenas a gordinha do grupo. Sempre tem que ter um, não é? Bom, é isso aí, acho que deu para entender. Afinal, vocês estão prestes a conhecer as minhas aventuras de autoconhecimento e de... Comece a ler, ué. Não quer perder um segundo, quer?




Wattpad (disponível degustação de AGAD e Sebo Fernandes, e quatro contos: Entrelaçados, que é lgbt, É Natal, mini conto de natal, Desejo, prequel de AGAD, e Um Dia, que é um prequel deMudanças: https://www.wattpad.com/user/LLALVES

Issuu (disponível degustação de IJP 1 e IJP 2, e AGAD que coloquei hoje): https://issuu.com/llalves




domingo, 3 de abril de 2016

OFICINA LITERÁRIA BOCA DE LEÃO - 2016 - MARÇO

Coordenação: Claudete Terezinha da Mata e Evandro Jair Duarte
Supervisão: Evandro Jair Duarte (BPSC)

A Oficina Literária Boca de Leão (OLBL) foi criada em 24 de julho de 2012 por Claudete Terezinha da Mata e teve o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).  Esta foi uma ação voltada ao público em geral, ou seja, para todos aqueles que desejam escrever textos criativos e literários. Como propósito a OLBL visou, ao final do curso, promover a elaboração de uma coletânea literária para socializar o conhecimento produzido na oficina; teve a iniciativa de trabalhar a literatura para incentivar os primeiros passos na arte de escrever e para que não se percam os talentos revelados. Foi um laboratório em que todos aprendiam e ensinavam na construção do conhecimento, de modo colaborativo também. Os participantes puderam ter quatro horas/aula mensais para ler e produzir contos. Os objetivos foram: desenvolver a criatividade, utilizando recursos próprios de textos poéticos; despertar o gosto pelos contos e demais textos literários; explorar as infinitas possibilidades sugeridas pelas palavras lidas e ouvidas, para o desenvolvimento da sensibilidade estética e desenvolver a habilidade de interpretar textos literários, que organizados terão por culminância, um espaço para Recital Literário. Os encontros foram quinzenais, a partir do dia 24 de julho, às terças-feiras, das 19h às 21h, no auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC). Muitas histórias foram criadas e contadas em sessão de “contação de histórias” da Biblioteca, em visitas guiadas e datas comemorativas; assim como, em escolas próximas. O projeto foi reapresentado à BPSC e à FCC para receber a aprovação de sua continuidade a partir de 2016, como “Atividade Permanente” da BPSC. Sendo coordenada e avaliada por funcionários da BPSC e FCC (se necessário). Os ministrantes podem ser convidados pela instituição (FCC), mas a coordenação passa a ser de responsabilidade da BPSC, que irá inserir em seu quadro de funções esta ação. Trata-se de uma ação que visa integrar a comunidade com a BPSC para promover o gosto pela escrita e pela leitura, tendo em vista que para escrever é preciso ler. Assim, a OLBL propõe ser uma atividade aberta ao público da comunidade na qual a BPSC está inserida. Para tanto, será necessária a inscrição no projeto, visto que para se ter qualidade é preciso ter um número que a coordenação possa controlar os processos criativos. Os encontros serão dois a cada mês, sendo reuniões quinzenais no auditório da BPSC, nas terças-feiras das 19h às 21h; um dos encontros será especialmente para que, em datas previamente marcadas, aconteça a participação de autores e booktubers (parceiros promotores do livro e da leitura), com o objetivo de realizar conversas com os participantes e incentivá-los a ler e escrever. Para os encontros será necessária a disponibilidade de um Datashow, com caixa de som, para possibilitar a reprodução de slides e vídeos.
A contrapartida da OLBL para a BPSC é a produção de um único conto com cessão de direitos autorais para a FCC, assim poderá ser solicitado à Biblioteca Nacional a publicação de um e-book com o material resultante da OLBL. Dessa feita, teremos uma construção conjunta de um livro digital a ser colocado em espaço aberto para download gratuito. O site da BPSC poderá hospedar o link do e-book. Apresentada a proposta e aceita pela Presidência da FCC e Administração da BPSC.
Apresentado o projeto à Administradora da BPSC, Patrícia Karla Firmino, e na sequência, para a Presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin, ele foi aprovado e os coordenadores solicitaram à Assessoria de Comunicação que fizessem a divulgação da OLBL no site e nas agendas de ação cultural promovidas pela FCC. Assim, no dia 7 de Março iniciaram as inscrições e encerraram em 18 de Março de 2016. Neste curto espaço de tempo de 11 dias as vagas foram preenchidas e a coordenação resolveu expandir as 20 vagas iniciais para 35 vagas, devido à procura.

Logotipo da Oficina Literária Boca de Leão

Arte: Lucas Prisco Puga (2016).

No dia 29 de março de 2016, o Projeto da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) intitulado “Oficina Literária Boca de Leão” (OLBL) foi apresentado aos participantes no o primeiro encontro, com início às 19h no auditório da Biblioteca. Os coordenadores Evandro Jair Duarte e Claudete apresentaram o projeto aos 23 presentes dos 35 inscritos.
Claudete fez sua apresentação pessoal e mencionou como a ideia da criação da oficina surgiu, fez um resumo da participação dos primeiros integrantes e das produções realizadas na OLBL e da doação de seu projeto pessoal para a BPSC, para que a coordenação e execução seja desenvolvida por um dos funcionários da casa e equipe.
Albertina Saudade Fonseca é uma das participantes do primeiro formato da OLBL e recebeu a fala para socializar com os novos inscritos de sua experiência, que na oportunidade leu um conto de sua autoria. Conto este iniciado nos encontros, passando a ser trabalhado para lapidar em casa.
Evandro mencionou sua participação e envolvimento com a OLBL desde a sua criação e primeiros encontros, que agora passa a ser um dos coordenadores.
Feitas as apresentações devidas, foi esclarecido que a oficina é gratuita e terá 16 encontros com duração máxima de duas horas, com início às 19h e término às 21h. A proposta da OLBL é a do exercício de escrita criativa e de contos. Para a execução do projeto será necessário ler e explorar autores da literatura catarinense, nacionais e estrangeiros.
Os coordenadores evidenciaram a compilação e criação de um e-book para tornar disponível no site da FCC ou BPSC com download gratuito, um produto final da oficina. Serão colhidos os termos de concessão de direitos autorais para esta permissão, da disponibilização do e-book em espaço aberto a todos aqueles que queiram ler os contos produzidos. Cada participante colabora com a escrita de um único conto para este projeto de e-book, sendo permitido o uso dos contos por seus autores em formação de livros individuais, utilização em blogs, entre outras possibilidades.
Ficou claro de ser o aprendizado coletivo, todos ensinam e todos aprendem, assim ocorrerá estudos sobre escrita e leitura, com uso de textos e a consequente produção textual. Haverá espaços na oficina para leitura de textos e comentários dos participantes sobre estes e divulgação dos livros de cabeceira de cada um. Dos exercícios de escrita decorrerá a socialização para o grande grupo generosamente tecer comentários, apreciações e sugestões.
Quatro encontros com escritores catarinenses estão agendados e com um booktubers, estas participações permitirão a visitação de pessoas de fora da oficina, como convidados. As vagas são limitadas, assim teremos mais 30 vagas nos dias dos encontros com escritores.
Uma avaliação por parte dos inscritos na oficina acontecerá, para que os coordenadores, assim como a BPSC e FCC possam pensar e repensar a OLBL para as próximas edições. Com a entrega dos contos para a formação do e-book será iniciado o trabalho para este fim e com entrega ao público no dia do encerramento em novembro. Haverá certificação e coquetel para a finalização da oficina.

Abertura da Oficina Literária Boca de Leão
 Foto: Albertina Saudade Fonseca.

Dentre os membros participantes temos as seguintes ocupações: estudante, professor, assistente social, advogada, servidora pública, ilustradora, cientista social, secretária, operadora de call center, jornalista, bacharel em letras francês, psicóloga, professora de teatro, tradutora, analista de sistema, cineasta e coordenadora pedagógica. Um grupo heterogêneo e empolgado com a oportunidade de escrever e socializar suas produções.
Questionados sobre quais são os interesses deles, as respostas convergiram em: conhecer o processo de escrita; melhorar a produção textual; dedicação à escrita; aprender e discutir o escrever; novas possibilidades de escrita, ter novas ideias; exercitar a criatividade; trabalhar com a palavra; contribuir com o grupo; trocar ideias; desenvolver habilidades; adquirir conhecimentos; brincar com a palavra; dar asas à imaginação; conhecer pessoas que compartilham do mesmo desejo; discutir e desenvolver sensibilidade e valores estéticos; aprender; estes são alguns fragmentos dentre outras tantas afirmações.
Um relato descrito na ficha de inscrição foi lido na íntegra por chamar a atenção do coordenador e perceber que a pessoa fez o comentário em forma de texto literário. Segue a descrição: “Lembro-me do primeiro livro que li na vida, ainda muito criança. Chamava-se “O cachorrinho samba”, tinha uma capa vermelha e o desenho de um cão branco com manchas marrons. Este foi o início de uma relação de amor com os livros. Aos poucos, minha estante crescia. Cheia de contos de fadas, histórias infantis, livros do Monteiro Lobato. Todo fim de tarde saía de casa e caminhava dez quadras até a banca de revistas, onde dava muito lucro aos donos levando revistas e gibis. Lembro-me então quando pela primeira vez, na quinta série, a professora perguntou para cada aluno o que gostaria de ser quando crescer. Eu respondi que queria ser escritora. E passei a ter a caneta e o papel como grandes companheiros. Gosto mais ainda de mergulhar nos versos de Manuel Bandeira e Cecília Meirelles, meus poetas favoritos. Ainda sou mais movida pela inspiração do que pela técnica. Faço versos como quem chora”. Quando cheguei na época do vestibular, optei por um curso que me exigia escrever. Cursei Jornalismo na Universidade Federal do Paraná, e atualmente faço Mestrado em Jornalismo na UFSC. Trabalho com jornalismo televisivo, e já escrevi também matérias para online e impresso. Sou apaixonada por Jornalismo Literário, e procuro sempre utilizar estas técnicas nas minhas matérias. Mas meu sonho de infância ainda persiste. Escrever é vital, atividade que me completa, me emociona. Com a Oficina, desejo mergulhar mais no ramo da Literatura e desenvolver técnicas necessárias para aprender e melhorar minha escrita”.
Ao fim da abertura, Evandro deu a palavra para cada inscrito se apresentar e em seguida foi a vez de Claudete realizar uma atividade com o grupo, ela pegou um elemento inspirador e explicou como iria ocorrer o exercício de escrita que viria na sequência. Assim, ela e passou o objeto para que cada participante pudesse segurar, pensar e buscar a inspiração com o intuito de construir um texto nos minutos finais da Oficina. O objeto foi este da foto.

Objeto inspirador

Foto: Evandro Jair Duarte


Quando o tempo terminou, houve a oportunidade para que duas pessoas de livre e espontânea vontade pudessem ler o texto que surgiu desta inspiração. Foram dois textos diversos e realmente inspiradores; repletos de beleza, sensibilidade e criatividade. O primeiro encontro foi rápido e de apresentações. Os participantes receberão e-mail com o texto a ser lido em casa para a discussão no próximo encontro que será dia 19 de abril de 2016.

segunda-feira, 7 de março de 2016

DIVULGAÇÃO - OFICINA LITERÁRIA BOCA DE LEÃO (2016)

Um pouco da história da Oficina Literária Boca de Leão (OLBL)

Ela foi criada em 24 de julho de 2012 por Claudete Terezinha da Mata e recebeu o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) para a sua realização. 

Esta foi uma ação voltada ao público em geral, para todos que desejam escrever textos criativos e literários e teve o propósito de promover a literatura para incentivar os participantes a escrever e revelar talentos. Foi um laboratório em que todos aprendiam e ensinavam na construção do conhecimento, de modo colaborativo também. 

Os participantes puderam ter 4 horas/aula mensais para ler e produzir contos. 

Como objetivos estavam: desenvolver a criatividade, utilizando recursos próprios de textos poéticos; despertar o gosto pelos contos; explorar as infinitas possibilidades sugeridas pelas palavras lidas e ouvidas, para o desenvolvimento da sensibilidade estética e desenvolver a habilidade de interpretar textos literários. 

Os encontros foram quinzenais, a partir do dia 24 de julho, sempre às terças-feiras, das 19h às 21h, no auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC). 

Muitas histórias foram criadas e contadas em sessão de “contação de histórias” na biblioteca, em visitas guiadas e datas comemorativas; assim como, em escolas próximas.

projeto foi reapresentado à BPSC e FCC para receber a aprovação de sua continuidade, quem a partir de 2016 torna-se “Atividade Permanente” da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC). Sendo coordenada e avaliada por funcionários da BPSC e FCC (se necessário). Os ministrantes poderão ser convidados pela instituição, mas a coordenação passa a ser de responsabilidade da BPSC.

Trata-se de uma ação que visa integrar a comunidade com a BPSC para promover o gosto pela escrita e pela leitura, tendo em vista que para escrever é preciso ler. Assim, a OLBL propõe ser uma atividade aberta ao público da comunidade na qual a BPSC está inserida. Para tanto, será necessária a inscrição no projeto, visto que para se ter qualidade é preciso ter um número que a coordenação possa controlar os processos criativos.

Os encontros serão quinzenais e acontecerão no auditório da BPSC, às terças-feiras das 19h às 21h; um encontro especial acontecerá com datas previamente marcadas para trazer autores e booktubers (parceiros promotores do livro e da leitura), eles serão convidados para conversar com os participantes e incentivá-los a ler e escrever. 

Como produto final os membros participantes da OLBL produzirão um único conto com cessão de direitos autorais para a FCC, que poderá solicitar à Biblioteca Nacional a publicação de um e-book com o material resultante da compilação de um conto por participante na OLBL (2016). Assim, teremos uma construção conjunta de um livro digital a ser colocado em espaço aberto para download gratuito. O site da BPSC será o hospedeiro do link do e-book.       
  
Em 2016, a Oficina terá 16 encontros para o desenvolvimento da escrita criativa e a produção de contos. 

A ação é gratuita e aberta à comunidade catarinense, voltada ao público com idade a partir de 18 anos.
Para participar, os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da BPSC (clicando aqui) e enviar por e-mail para o endereço evandroduarte@fcc.sc.gov.br até o dia 29 de março. 

Será entregue certificado de participação aos que tiverem o mínimo de 75% de frequência. 

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3665-6422. 

Serviço:
O quê: Oficina Literária Boca de Leão
Quando: aulas às terças-feiras, das 19h às 21h, a partir de 29 de março
Onde: Biblioteca Pública de Santa Catarina - Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis (SC).
Inscrições: preencher o formulário e enviar para evandroduarte@fcc.sc.gov.br
Mais informações: (48) 3665-6422. 
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

LIVRETANDO - O VILAREJO (por Raphael Montes)

MONTES, Raphael. O vilarejo. Ilustrações [de] Marcelo Damm. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. 93p.


Foto: Evandro Jair Duarte.

Comprei este livro no site da livraria Saraiva no dia 22-08-2015, pois eu havia lido trechos de postagens no Facebook e em propaganda da própria livraria. A obra ficou em pré-venda e eles informavam que a aquisição, nesta modalidade, traria os exemplares com o autógrafo do autor. Eu não perdi tempo e adquiri meu livro.

Foto: Evandro Jair Duarte.


No dia 03-09-2016 o livro foi despachado e eu já lia nas mídias sociais e em jornais sobre a obra. Fiquei cada vez mais curioso sobre seu conteúdo. Assim, passei a seguir o autor no Instagram e Facebook, e o que ele colocava me provocava mais, a ansiedade por ler só aumentava.

Quando o livro chegou e abri o pacote, fotografei, cheirei (adoro os cheiros dos livros), olhei todas as ilustrações (excelentes) e fiquei encantado com o todo da obra.

Registro aqui os meus parabéns para o autor que teve o cuidado para com a tradução dos textos e adequação para a língua portuguesa. Sua escrita é primorosa. Outro cuidado, maravilhoso por sinal, é com a capa e contra-capa, um desenho digno de best-seller e de grandes escritores. Saber escolher a capa é fundamental.

Para mim, minha forma de ver, o cuidado dispensado com o todo (capa, orelhas, miolo, contra-capa, marketing, etc.) demonstra que o livro foi pensado, lapidado, e que cada passo foi executado com muito profissionalismo e esmero.

Só as ilustrações já me arrepiaram, e melhor, me instigaram a ler os textos.

Foto: Evandro Jair Duarte.

Bem, me dou a liberdade e Raphael Montes que me perdoe de colocar um trecho do Prefácio para que saibam de onde vem a inspiração da obra, este é o excerto: "Os cadernos ilustrados de Elfrida Pimminstoffer chegaram a mim de maneira inusitada. No início de 2014, recebi uma ligação do Maurício Gouveia, sócio do sebo Baratos da Ribeiro, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Maurício me explicou que havia adquirido uma coleção de mais de sete mil livros de uma senhora chamada Elfrida Pimminstoffer, falecida meses antes, aos cento e dois anos. Entre obras clássicas, enciclopédias e livros de banca, ele havia encontrado três cadernos muito finos, de capa de couro, com texto escrito à mão, em língua estrangeira, e ilustrações. Contactara, então, Ana, a bisneta de Elfrida, que lhe vendera os livros. Ana não queria os cadernos de volta e até ameaçou queimá-los caso Maurício insistisse na devolução. Sem saber o que fazer com os cadernos, Maurício me telefonou para perguntar se eu tinha interesse em analisar o material. Aceitei".

Diga aí se não dá curiosidade em saber do que se trata? A riqueza de detalhes sobre esta aquisição, do autor, está na íntegra do prefácio e é fascinante.

Os textos do livro são retratações de episódios de horror e de extrema violência, afirma Raphael. Textos que compõem sete contos com a indicação de sete reis do inferno, os quais invocam sete pecados capitais nos seres humanos. Raphael descreve seus nomes: Asmodeus (luxúria), Belzebu (gula), Mammon (ganância), Belphegor (preguiça), Satan (ira), Leviathan (inveja) e Lúcifer (soberba).

O autor ainda nos esclarece que buscou ajuda para traduzir os textos escritos em língua morta (cimério) e não conseguiu a parceria que gostaria. Ele teve que fazer a transposição sozinho e declara que os textos são de pura maldade, terror e frieza. São narrativas que se passam em um vilarejo.

Não farei uma sinopse com detalhes de todos os contos, mas me sinto tentado a comentar o primeiro: "Bezebu: banquete para Anatole", em que trata da gula. Assim, temos como personagem Felika, uma mãe em casa com seus três filhos, o pai sai em busca de alimentos em um período difícil de guerra. Na vizinhança há muita fome e não há muito o que comer. As pessoas evitam sair de casa por causa do frio e para economizar energia em seus corpos. Dessa forma, eles tentavam continuar vivos. Um trecho deixa claro isso, veja: "Ninguém chora os mortos. Não podem desperdiçar energia lamentando a partida dos que não suportaram o frio e a fome".

As pessoas começam a morrer em meio a fome, frio e fraqueza, sem falar em saques às casas para conseguir poucos mantimentos. Coisas estranhas acontecem naquele vilarejo, pessoas são mortas.

A vizinha bate à porta de Felika, mas esta, receosa, não abre e a faz voltar para casa. Outra vez batem à porta e agora é o marido que retorna e encontra um verdadeiro cenário de filme de terror no interior da casa. A fome deu lugar para as atrocidades impensadas acontecerem. 

O que Raphael narra em todos os textos é algo macabro, sinistro, animalesco, horrendo, vale a pensa ler. Mas, prepare seu espírito para se deparar com o mal descrito.

Leviathan: as irmãs Vália, Velma e Vonda (inveja). Texto que trata da inveja e da maldade por causa deste pecado. Uma tragédia com todo o requinte de crueldade, sem o menor remorso é descrito.

Lúcifer: o negro caolho (soberba). Conto que demonstra a benevolência de uma mulher que aos poucos é abatida pela tristeza e se transforma em um ser soberbo, violento e animalesco. Toda maldade é castigada neste conto.

Asmodeus: a doce Jekaterina (luxúria). No texto, um homem abusa sexualmente de uma menina que tardiamente se vinga e a revanche vem com toda força contra ele.

Belphegor: a verdadeira história de Ivan, o ferreiro (preguiça). No conto o personagem é preguiçoso e explora duas pobres coitadas. Morte, fome e a desgraça vem de onde menos se espera. 

Mammon: o porquinho de porcelana da Sra. Branka (ganância). Economias que privam uma vida ou duas de muita coisa e as definham.

Satan: um homem de muitos nomes (ira). A raiva, ira, descontrole emocional causa danos, que muitas vezes são irreversíveis.

O mal se manifesta em cada um dos contos, em cada miséria da condição humana em meio à guerra, frio e fome.

O próprio mal encarnado diz: "Humanos vivem carregados de uma crueldade sufocada".

E ainda diz: "Ah, vocês e suas máscaras... acabam enganando a si mesmos". 

Como escreveu Raphael Montes no autógrafo do livro: "O mal mora no vilarejo".

O posfácio é intrigrante e perturbador, nele há a foto recebida com a identificação de Elfrida (nome adotado quando ela chegou ao Brasil) é reveladora e me deixou com uma pulga atrás da orelha: será tudo uma ficção e história criada ou será verdadeiro o conteúdo dos prefácio e posfácio? Estou intrigado. Vou perguntar ao autor (tradutor) e esperar por uma resposta.

Foto: Evandro Jair Duarte.

Boa leitura aos corajosos!!


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