quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

COMPARTILHANDO - CONVERSAS EM TORNO DA LEITURA

Hoje eu fui ao Espaço Vida Saudável tomar meu shake da Herbalife e entre os vários assuntos compartilhados, veio à tona o gosto pela leitura e pelos livros.

Estávamos em quatro pessoas na discussão e o que falávamos era sobre a quantidade de pessoas reprovadas em um teste seletivo para o vestibular que direciona ao acesso às universidades. Estes, por tirarem zero em redação, não poderão utilizar a nota para entrar no ensino superior.

O assunto (livro e literatura) veio à tona quando uma das pessoas achou que por falta de leitura (geral) essas pessoas não conseguiram ficar no tema e se perderam feio, ou por não escreverem a tal redação, assim ficaram com a nota zero.

Nesse momento começou o momento nostálgico de cada um falar de suas próprias experiências com a leitura e como ela chegou a cada um.

Uma pessoa falou que não tinha o gosto pela leitura, mas que uma professora solicitou que os alunos lessem o livro O GUARANI e a experiência inicial era de ser chato ler e a história não ser tão atraente, mas que com o desenvolver da prática da leitura o gosto pela história veio e ao fim do livro a pessoa já estava totalmente apaixonada pela história.

Outra pessoa falou que gostava muito de ler e que lia livros infantis perto da barriga de uma filha grávida e que a criança a via lendo, gostou dos livros ao crescer e lia muito no decorrer da vida.

Eu compartilhei que minha família (evangélica) lia muito a Bíblia em casa e as revistas da escola dominical e que isso nos aproximou do livro e da literatura.

Nas idas para a casa de minha avó, nós conversávamos muito e contávamos muitas histórias reais e inventadas.

Eu comentei que uma experiência gostosa foi quando eu passei a frequentar a biblioteca da escola para poder escolher o meu livro e levar para casa o que eu desejava ler (eu levava uma semana para ler).

Depois eu fui apresentado aos gibis. Minha mãe falava para escolhermos um gibi de nosso gosto na banca perto de casa. Eu e mais dois irmãos mais novos pegávamos cada um o seu.

Eu lia o meu e depois os outros dois. Aguardava sempre para comprar outro e que meus irmãos comprassem algo que eu também curtisse para depois eu pegar.

Assim, conhecemos a Turma da Mônica, Chaves, Xuxa, Os trapalhões, Turma do Mickey, Conan o Bárbaro, tudo em gibis.

Um dia fui até à Biblioteca Pública de São Sebastião (Litoral de São Paulo) e fiz a minha carteirinha de leitor.

Lembro que o local era bem perto da praia, eu entrei e o cheiro característico de papel era forte e preenchia o ambiente.

Para quem me conhece adivinharia rápido qual foi o meu primeiro livro emprestado em uma Biblioteca Pública. Pois, eu gosto muito e sempre que posso eu compartilho algo dele no facebook "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupèry.

Na lombada do livro estava o número da chamada dele, utilizado para a localização deste na estante. Para colar esse número na lombada foi utilizado uma fita (que mais tarde eu a conheci como fita mágica), ela tem um cheirinho bem gostoso. Eu tenho mania de cheirar os livros. E veio desta época (eu acho). Todas as vezes que eu cheiro uma fita mágica eu sou automaticamente levado para aquele período de minha vida.

Mágica essa experiência.

Enfim, falamos muito e quando eu vi a hora passou e eu já estava atrasado para entrar no trabalho. Ainda bem que trabalho bem pertinho do Espaço.

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